«Hoje cheira-me a Inverno e é com saudade que penso nas noites a-castanhadas à lareira ou nas manhãs enrroscada nas mantas, sonhando mundos sem fundo... além do mais no Inverno o porto sabe sempre melhor, principalmente aquecido e com canela. Hoje chove e sinto saudades! Saudades do tempo em que com botins três números a mais que o tamanho dos pés corria pelas terras molhadas do Granho, atascando-me na terra, sentido o seu cheiro intenso em dias de chuva. Na alma tinha todos os sonhos do mundo, mas sempre com a sensação de que ali naquele chão, naquela terra molhada estaria toda a felicidade da vida. Que saudades da minha simplicidade!»
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