terça-feira, 31 de agosto de 2010

Reunião Ordinária Pública da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos

- Ana Cristina Ribeiro, presidente da C. M. de Salvaterra de Magos -




O Salão Nobre dos Paços do Município de Salvaterra de Magos acolherá na 4ª feira, dia 01 Setembro, pelas 14h30m, Reunião Ordinária Pública da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos.
Foto in Google

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Casa Cadaval (Muge) incluída na Trienal do Vale do Tejo - Uma experiência localizada entre a arte contemporânea e a produção vitivinícola do Tejo


Trienal do Vale do Tejo 2010, promovida pela 'nada na manga – associação' tem como ponto de partida a questão do gosto, e projecta-se como um estímulo a uma experiência localizada entre a arte contemporânea e a produção vitivinícola do Tejo, em Portugal. A trienal está prevista para decorrer entre 18 de Setembro e 10 de Outubro de 2010.

A Trienal do Vale do Tejo vai criar um circuito cultural alternativo, através da instalação de peças de autores contemporâneos em vinhas e adegas da região Ribatejana, a criação de núcleos de exposição temporários, workshops e seminários em articulação com banquetes vínicos, provas e performances gastronómicas a cargo de chefs convidados.

Num espaço, o novo regime estético provocou a transformação da distribuição do sensível, anteriormente estabelecida pelo regime representativo, de classificação moderna. Neste contexto é apresentada uma nova concepção das classificações e normas, que são questionadas pela arte contemporânea: o que é a beleza ou o gosto? Qual é a nossa identidade e cultura?
A selecção dos artistas, produtores artísticos, criativos ou autores tem como princípio esta transformação na categorização de conceitos.

Num outro espaço, a questão do gosto também pode ser compreendida como a sensação percebida pela boca e na garganta ao ter contacto com uma substancia líquida. É uma experiência breve, a qual transmite o carácter elementar de prazer.
Ao invés de concentrar o evento em um único lugar, a trienal adoptou pela distribuição dos pontos de interesse por quintas e adegas ao longo do rio Tejo. Casas agrícolas como a Casa Cadaval (Muge, Salvaterra de Magos), Quinta da Alorna, Casal Branco ou Falua (Almeirim), Vale d’Algares ou DFJ Vinhos (Vila Chã de Ourique, Cartaxo), e Casa-Museu dos Patudos (Alpiarça).

Os artistas convidados reflectem e são laboratórios activos e críticos sobre as novas formas de interpretação das práticas e experiências do quotidiano, por exemplo, Adolfo Schlosser, Miguel Palma, Nicolas Boulard, Sofia Leitão ou Per Barclay, entre outros.

A Trienal do Vale do Tejo traz para o mesmo patamar artistas de reputação internacional e jovens emergentes na paisagem artística portuguesa e internacional, chefs e distintas adegas e quintas situadas na Lezíria do Tejo. De forma a promover o turismo cultural local, instigar a participação individual e a experiência, enquanto adiciona valor à economia local com um evento de intenção internacional; aumenta a satisfação e a proximidade entre os distintos públicos; reforça a proximidade entre os agentes do sector artístico, vitivinícola, gastronómico, cultural com outros operadores regionais; e promove a arte contemporânea ao desenvolver um intercâmbio artístico internacional.

Este evento é sobre o gosto, primordialmente. Comunica e toma forma ao criar um diálogo entre estética e paladar, entre as questões subjectivas e objectivas, entre o intangível e o físico com o intuito de intensificar os sentidos.

Contactos: 'nada na manga - associação', Rua Capitão Salgueiro Maia 13, 2120‐080 Salvaterra de Magos, Portugal.
Texto e imagem da Trienal in http://noticiasdoribatejo.blogs.sapo.pt/
Logótipo da Casa Cadaval in Google

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Marinhais: Tasquinhas de Verão 2010




As Tasquinhas de Verão estão de volta a Marinhais, nos dias 27, 28 e 29 de Agosto. Além das tradicionais tasquinhas que dão nome ao certame e onde os visitantes podem degustar de várias iguarias gastronómicas e vinho da região, também vai haver muita música.

O certame arranca na sexta-feira pelas 21h00 com a actuação do grupo musical FS. Uma hora mais tarde está prevista a apresentação da Associação dos Amigos do Carnaval 2010 que vão apresentar o espectáculo intitulado “Michael Jackson”. O baile com os FS continua pela noite fora.

O desfile de ranchos, marcado para as 21h00 de sábado, 28, sai da Igreja Nova até ao Largo das Festas, seguindo-se meia hora mais tarde o 30º Festival Nacional de Folclore. A noite termina com um baile animado pelos “Relíquia Antiga”. Jorge Paulo e Susana (21h00) e Marisa Duvall (22h00) são os artistas musicais que vão abrilhantar a última noite das tasquinhas.
Fonte: Mirante online

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Mariza num grande concerto em Salvaterra de Magos

A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos produz a 4 de Setembro, na Praça de Touros, um grande concerto.




A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos tem preparada uma grande surpresa para si.

Numa grande produção que vai marcar Salvaterra de Magos, a Praça de Touros acolhe a 4 de Setembro a grande referência do fado - Mariza.

O espectáculo com inicio marcado para as 22h00, para uma plateia próxima dos 4.000 lugares, será um marco na oferta cultural do nosso concelho.

Após ter sido das poucas artistas nacionais a pisar o palco da edição de 2010 do Rock'in Rio Lisboa, Mariza dará na Praça de Touros de Salvaterra de Magos um dos seus poucos concertos em solo nacional, nesta sua tourné de 2010.

Num projecto em que envolveu vários parceiros, a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos proporciona este grande espectáculo cultural a um custo que procura ser acessivel a todos os municipes.

Salvaterra de Magos e Mariza aguardam por si, num dos maiores espectáculos do ano.


Bilhetes:

Bancadas: 11 euros
Plateia (Arena): 15 euros
Portadores de Cartão Magos Sénior: 5 euros (venda exclusiva na Biblioteca Municipal de Salvaterra de Magos)


Bilhetes já à venda na Ticketline
e nas lojas Worten, FNAC, El Corte Inglés, Agências Abreu, C.C. Dolce Vita e pontos MegaRede.


e brevemente na:
Câmara Municipal de Salvaterra de Magos (Posto de Turismo)
Biblioteca Municipal de Salvaterra de Magos
Delegação da Câmara Municipal em Marinhais




Texto in http://www.cm-salvaterrademagos.pt/

Foto in Google

Vídeo in YouTube

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Matou o filho com um tiro por causa da droga


- Luís Costa foi morto com um tiro pelo pai Luís Espalha, no quintal da casa, em Sobralinho -


«Um homem, de 42 anos, foi morto a tiro pelo próprio pai, de 72, no Sobralinho, Vila Franca de Xira, na sequência de uma discussão associada ao consumo de droga por parte da vítima. O pai estaria alcoolizado e cansado de ver o filho só com "más companhias".

Foi o próprio irmão da vítima, Carlos Costa, quem adiantou ao JN as discussões constantes que há muito abalavam a família, normalmente associadas à vida de Luís Costa. "O meu irmão chegava a consumir droga aqui em casa e o meu pai não suportava essa situação. Havia discussões constantes", contou Carlos Costa.

No entanto, o irmão da vítima sempre pensou que o pai, Luís Espalha, se virasse contra a mãe e nunca contra o filho: "A minha mãe levava muita pancada do meu pai, mais ainda quando ele se zangava com o Luís. Era a minha mãe quem pagava sempre".


Carlos Costa está revoltado com a acção do pai, mas custava-lhe, também, ver o irmão consumir droga na casa paterna e levar para casa “gente da noite, más companhias”. Luís Espalha, reformado, não suportava a vida do filho, que vivia em sua casa, uma vivenda no Sobralinho, há cerca de três anos, na sequência de um divórcio.

Luís Costa era motorista de um autocarro numa empresa de transportes colectivos, mas à noite saía muito e com companhias que não agradavam ao pai, muito menos quando trazia os amigos para casa. “Eu até o percebia, já está a ver, uma pessoa com idade e a ver aquelas coisas. Eu vivo em Marinhais, mas cheguei a assistir aqui em casa a discussões entre o meu pai e o meu irmão. Eu perguntava-lhe porque é que ele respondia ao velho, mas ele só me dizia que o irritava”, recorda Carlos Costa.

O comportamento de Luís Espalha agravava-se a seguir ao almoço, com o álcool. De manhã, dizem familiares, ainda se conseguia falar com ele, mas à tarde era impossível, Luís Espalha transfigurava-se, contrariava toda a gente e tornava-se agressivo, ameaçando de morte quem apanhava à frente.

O carácter de Luís Espalha era há muito tido por violento, mas agravou-se com a morte, primeiro, de uma filha, depois, de um outro filho, ambos de morte por acidente. O falecimento da filha há seis anos deixou-o transtornado, mas a morte do filho, um condutor de camiões TIR que perdeu a vida nas estradas espanholas, deitou-o completamente abaixo.

O álcool por companhia

O álcool tornou-se a companhia habitual do idoso e a relação com a mulher agudizou-se de tal forma que o casal passou a dormir em quartos separados. “A minha mãe era uma moura de trabalho, só servia para trabalhar”. E a vida do filho Luís ligada à droga e à noite apenas agravou o estado de espírito de Luís Espalha. Os vizinhos assistiam com frequência às confusões geradas pelo idoso, mas “ninguém ligava muito”, adiantou Angelina Lopes, que reside perto da casa do idoso. “Ouvíamos as ameaças mas achávamos que não passavam disso”.

Na sexta-feira, cerca das 20 horas, no entanto, Angelina ouviu o idoso a gritar "roubam-me tudo" e pouco depois ouviu aquilo que lhe pareceu ser o disparo de uma arma. Manteve o olhar na casa de Luís Espalha e viu um amigo do filho a gritar e a pedir socorro e pouco depois o idoso saltava o muro da casa, subindo a rua.


Já tinha havido mais uma discussão, mas desta vez a situação parecia ser mais grave. “O meu marido até me disse para eu chamar o 112”. No meio da confusão, o corpo de Luís Costa jazia junto ao portão da casa e aparentemente preparava-se para sair quando o pai o atingiu com um único tiro no abdómen.

Luís Espalha refugiou-se no quarto com a caçadeira, uma arma com um cano, que lhe ficara de herança, onde a PSP o veio a deter sem resistência, apreendendo a arma, mas antes ainda telefonou a um lavrador para quem fazia uns biscates. “Segunda-feira não vou trabalhar, matei o meu filho”, disse no telefonema, pouco antes da chegada da PSP.

A investigação do caso foi entregue à Polícia Judiciária, que o deve apresentar hoje no Tribunal de Vila Franca de Xira. Carlos Costa gostava de confrontar o pai com aquilo que aconteceu. “Queria perguntar-lhe por que é que ele matou o meu irmão, o próprio filho. Por que é que ele fez aquilo?”.»




in JN online, 23-8-2010

Forcados de Salvaterra na corrida da Póvoa de Santa Iria


«Os Forcados de Salvaterra é com orgulho e satisfação que irão actuar nas festas da cidade da Póvoa de Santa Iria dia 4 Setembro às 17h. A praça será montada junto à estação de comboios (terreno vasto com bom estacionamento e amplo), perto da zona das festas.

Com um cartel de enorme qualidade é também permitido a novos cavaleiros mostrarem o que valem. Será uma actuação de jovens e veteranos com provas dadas no mundo tauromático. As pegas ficam a cabo de 3 valentes grupos de Forcados que pretendem sair triunfadores deste valente curro de touros PALHA, conceituada ganadaria portuguesa.

A temporada tem corrido muito bem aos forcados de Salvaterra de Magos e esperamos a presença de todos para comprovarem a excelente temporada que o grupo tem vindo a realizar.
As Corridas de Touros voltam, assim, à cidade da Póvoa de Santa Iria que esperemos seja o regresso para não mais deixar de haver.»

(clicar para ampliar)



in http://gfasm.blogspot.com/

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Diana de Cadaval: "Gosto que me chamem princesa"

É casada com um príncipe francês, vive num palácio e é visita assídua das famílias reais europeias. Vai às compras a Paris e, em Évora, dá asas ao seu gosto pela cultura. Eis Diana de Cadaval, em entrevista





É princesa e vive num conto de fadas. A sua vida é um sonho. Viaja por todo o mundo, em lazer ou em ações humanitárias, e é visita frequente das mais importantes famílias reais europeias. Casada há dois anos com Charles-Philippe d'Orléans, Diana Mariana Vitória Alves Pereira de Melo Cadaval, 31 anos, ganhou com o casamento o título de princesa de Paris e duquesa d'Anjou. Perde-se por sapatos Louboutin, joias e vestidos e vai às compras a Paris. Mas para esta entrevista surpreende-nos com uma simples túnica branca e pés descalços. Não foi por acaso. Diana de Cadaval quis passar a imagem de uma mulher como as outras: "Também visto roupa casual e vou ao hipermercado." Descontraída, recebeu-nos nos seus salões como quem recebe uma amiga. Colocou os pés sobre os sofás, reclinou-se e sorriu muito. Numa postura oposta ao estilo formal, rígido, com o rigor protocolar que habitualmente usa. Foi ela a abrir-nos a porta, na companhia dos seus três cães, que permaneceram deitados a seu lado até ao final da entrevista. Diana de Cadaval não se esquivou à polémica existente entre si e a sua meia-irmã, com quem não fala, por causa do conflito pelo uso do título de duquesa. Uma controvérsia que alimentou as conversas de salões e que até levou Duarte de Bragança, pretendente ao trono português, a extinguir o Conselho da Nobreza, uma instituição que zelava e validava os títulos que se mantêm em Portugal. Esta é uma mulher do topo do jet set português.

Acabou de publicar o seu primeiro livro, "Eu, Maria Pia". Interessou-lhe a vida desta rainha?
É o meu primeiro romance histórico, muito simples. Quis explorar o lado íntimo da rainha, as suas desilusões, tristezas, alegrias, a sua relação com o marido e com os filhos. Escrevi-o na primeira pessoa, pois poderia tornar-se mais intimista para o leitor.

A sugestão foi sua?

A minha editora, a Esfera dos Livros, propôs-me este projeto. Sempre adorei literatura, mas nunca pensei publicar. De entre as muitas rainhas, escolhi Maria Pia. Ainda pensei em Dona Amélia, filha dos condes de Paris. Mas por haver ligações entre a família do meu marido e Dona Amélia, pensei que não era a escolha adequada. Maria Pia tinha uma personalidade muito forte, amada por muitos e odiada por outros. Tinha todos os elementos para uma boa história: tragédia, drama, amor, aventura. Era uma mulher muito inovadora e muito piedosa. Adorava moda e ia às compras a Paris, o que indignava o reino.

Dedicou o livro a seu pai. Lembra-se do primeiro que ele lhe ofereceu?
Era muito criança, lembro-me de me ter oferecido um sobre Dom Nuno Álvares Pereira. O pai era uma pessoa de muita cultura. Adorava literatura e política. Foi o primeiro duque de Cadaval a regressar a Portugal. Porque nós, os Cadavais, partimos com D. Miguel e nunca mais regressámos ao país. Fizemos a nossa vida lá fora, casando com estrangeiros.


Ele contava-lhe as histórias da família?

Contava, mas também histórias da Europa e das famílias reais europeias.

Explicou-lhe as razões pelas quais a família Cadaval saiu de Portugal?

Contou. A família da mãe dele, Diana de Gramon, era francesa, o pai tinha uma cultura muito francesa. Falávamos francês em casa.

Com o seu marido fala em francês?
Sim. Ele é neto dos condes de Paris. Foi educado na cultura francesa, mas já vai falando português. O facto de ter vivido uns anos em Espanha fez com que o português se apresentasse mais fácil. Adora Portugal, ficou encantado com as pessoas, com a cultura. Os seus avós viveram cá na altura em que residiam no Estoril, Cascais e Sintra famílias nobres, reis e rainhas de vários países, como os de Espanha, Bulgária, Itália. O Charles-Philippe tem memórias dessa época, vinha para o verão.

Nessa altura não chegou a cruzar-se com ele. Só se conheceram na idade adulta, no tal baile da gala da Ordem de Malta, em Lisboa?
Conhecemo-nos nesse jantar.

Foi amor à primeira vista?

Não. Eu vivia em Londres, ele vivia em França mas trabalhava muito com países africanos e viajava imenso para essas zonas. O Charles-Philippe tem formação militar, esteve no exército francês 15 anos. Mantivemo-nos em contacto. Depois fomo-nos encontrando em Londres e em Paris. Foi assim que nos fomos descobrindo.

Foi educada para ser duquesa?

Fui educada como qualquer outra criança do meu meio social. Mas como o pai sabia que seria a herdeira do título, preparou-me para ter sensibilidade para a nossa História, para o que representávamos, para o conhecimento e valorização do nosso património. Foi-me preparando para a função e para os deveres que mais tarde teria de assumir.

Que deveres, que funções são essas?
Manter todo o património que herdámos, sobretudo o palácio Cadaval - o ninho da família há mais de 600 anos -, preservá-lo e divulgá-lo. A igreja esteve fechada 120 anos ao público. Não fazia sentido. É linda. C'est un petit bijou. Há 100 anos era impossível a uma família como a nossa abrir os seus espaços. Hoje, quem quiser pode entrar no palácio, visitar os salões, a igreja. No século XXI não temos outras opções. É uma casa com muitas despesas. Quando acabamos um restauro numa ponta é necessário iniciá-lo noutra. A nossa geração precisa de encontrar maneiras rentáveis de preservar o seu património. Até abrimos um restaurante no jardim.

Teve uma infância com muitas regras?

Foi muito formal, mas também muito preenchida e feliz. As outras crianças quando saíam da escola iam brincar, eu acompanhava os pais em atos oficiais, comemorações ligadas a D. Nuno, atividades em Évora. Ensinaram-me desde pequena a saber comportar-me em público, a conhecer o protocolo.

Quem a ensinava?

A mãe e o pai.

Era uma menina obediente, bem comportada. Nem quando chegou à adolescência quebrou a louça?

Não. (risos) Embora tivesse esse lado de maior formalismo, tinha também uns pais muito liberais. Tive uma grande liberdade. Sempre pude fazer o que queria. Nunca tive necessidade de revolta. O pai era uma pessoa muito aberta de espírito, muito excêntrica e adorava a juventude.

Trazia os amigos para casa?

Sim, e o pai, em vez de se afastar, convivia com eles. Apesar de ter sido um pai tardio, tinha uma cabeça muito fresca e jovem.

Casou com um príncipe francês. No seu casamento, em Évora, estiveram representantes de várias famílias reais. Lembra-se quem foram as mais importantes?

Veio o irmão do rei de Marrocos, o atual conde de Paris, a infanta Pilar, irmã do rei de Espanha, com os seus filhos, a família real búlgara. Foi Dom Duarte quem me levou ao altar em substituição de meu pai, pois é ele o meu padrinho de batismo. Também esteve a irmã da condessa de Paris, a princesa Teresa d'Orleans de Bragança, entre muitos outros.

Se a monarquia fosse restaurada em França, o seu marido teria pretensões ao trono?

Está na lista. Não me pergunte em que lugar, mas está.

Que idade tinha quando os seus pais decidiram voltar para Portugal?

Tinha nove anos. Os pais inscreveram-me na Escola Americana. Sempre vivemos entre Paris, Nova Iorque e a Suíça. Viemos para o Estoril. Como o pai era muito excêntrico e moderno decidiu construir uma casa de estilo contemporâneo, avant garde. Escolheu um arquiteto americano. A decoração foi feita por Jacques Granje, que decorou as casas do Yves Saint Laurent e que tem uma casa na Comporta.

Vive nesta casa enorme onde nos encontramos?

Não. Esta é a casa da mãe. Como o terreno é muito grande - tem três hectares - nós ocupamos outra casa. De resto, vivemos grande parte do tempo em Évora. Sou responsável, com a mãe, pelo Festival de Música Clássica e pela parte cultural do palácio. Recuperámos apenas uma das alas para viver.

O festival que se realiza nos jardins do seu palácio existe há quantos anos?

Há 16. Quando a mãe começou com o projeto de música foi um acontecimento importante para a cidade. Havia pouca atividade cultural. A mãe achou fundamental, tanto para o palácio, onde se tinham feito grandes recuperações, como para a cidade, existir uma atividade cultural. O nosso diretor artístico é o Alan Weber. Viaja pelo mundo e descobre vozes raras e traz a Évora vozes de todo o mundo.

Quando é que começou a ajudar a sua mãe na organização?

Há seis ou sete anos. Estive fora durante muitos anos, fiz a universidade em Paris, onde me formei em Relações Internacionais, vivi e trabalhei em Londres, na leiloeira Christie's. Era o braço-direito do presidente, no Reino Unido.

O que fazia?

Trabalhando com o chairman, lidava com os clientes mais importantes. Organizava eventos para apresentar as obras. Tinha a responsabilidade de supervisionar as transações. Apresentava e explicava um pouco aquilo que estava à venda. No início fiz um estágio de seis meses no departamento de avaliações, o que foi muito interessante.

Faz entrevistas para a "Caras". Como se vê nesse papel?

Vieram ter comigo e propuseram-me a ideia. Adoro conversar, conhecer pessoas novas, de diferentes meios sociais e viajar. Para aceitar o desafio coloquei como exigência entrevistar só quem eu quero, como eu quero e quando eu quero. Foi aceite.

Além de apoiar a sua mãe e das entrevistas, tem algum emprego?

Vou fazendo diversas coisas. Escrevo. Trato da parte cultural do palácio. Participo na organização dos eventos que lá se realizam e também colaboro no escritório em Lisboa, que gere o património da Casa Cadaval. Temos muita cortiça e gado. Eu e a minha irmã Alexandra temos a obrigação de preservar - e se possível ampliar - aquilo que herdámos. Somos apenas mais uma geração Cadaval.

A sua mãe foi modelo e ficou amiga de várias figuras da moda internacional...

A mãe sempre esteve ligada ao mundo da moda. Fez diversas produções para a "Vogue" americana e outras grandes publicações da altura. Seria hoje o equivalente a uma grande manequim da alta-costura. As revistas escolhiam as senhoras bonitas da alta sociedade, e escolheram a mãe diversas vezes.

Para que casas?
Para a Givenchy, Balenciaga, Chanel, Yves Saint Laurent. Hoje o Hubert de Givenchy ainda é um dos seus grandes amigos. Ela conviveu imenso com o Valentino e com o Laurent.

Também entrou nesse universo?
A mãe recebia-os muito em casa, ia com frequência a eventos de moda e por vezes levava-nos. Teve lojas de moda em Nova Iorque. Foi a mãe que levou para o mercado americano o Giorgio Armani. Ninguém conhecia aquele pequeno costureiro italiano. A mãe achou que havia ali algo de novo, de inovador. Também foi a mãe que trouxe para Portugal o Yves Saint Laurent e o Valentino.

Escolheu Carolina Herrera para fazer o seu vestido de noiva.

A Carolina e o seu marido, Renaldo Herrera, são grandes amigos da mãe. Foi a minha primeira escolha. Fui a Nova Iorque três vezes para a prova do vestido. A sua equipa foi fantástica. A Carolina só não veio ao casamento porque a filha se casava no mesmo dia. O manto era lindíssimo, tinha bordado as armas de Cadaval. A ideia era eu entrar na catedral como duquesa, tirar o manto, ficar com a flor de liz que tinha no vestido, e sair como princesa d'Orleans.

Pelo que diz, e pelo que se lê de si, a sua vida é um autêntico conto de fadas. Casou com um príncipe, foi pedida em casamento no deserto. Mais romântico não podia ser.

É verdade. O pedido de casamento foi uma viagem surpresa que o Charles-Philippe organizou para os meus anos. Fomos para o Egito. Pediu-me em casamento ao pôr-do-sol, em pleno deserto. Foi super-romântico.

Sente-se uma privilegiada?
Sou uma privilegiada pela vida que tenho, pelas coisas que faço, pela liberdade de poder escolher aquilo que quero fazer. Isso é um grande luxo.

Foi com o casamento que passou a dedicar-se ao trabalho humanitário?

Desde pequenina, e isso também o devo ao sistema americano onde estudei, fui ensinada nesse sentido. Fui presidente do centro de serviço comunitário na Escola Americana. Com o Charles-Philippe descobri projetos e missões de outra dimensão. Já estivemos na Etiópia com as Nações Unidas, num acampamento de refugiados onde havia um grave problema com a água. Quando regressámos tivemos um jantar onde falei sobre o trabalho que tínhamos feito e os problemas que subsistiam. Uma das pessoas interessou-se, era um suíço, e um mês depois já tínhamos as verbas necessárias para fazer a distribuição da água. Mudou-se a vida de 60 mil refugiados. Estivemos também no Camboja com uma equipa de médicos franceses. Fui responsável pela distribuição de medicamentos. Só para ter uma ideia, o dentista arrancava 170 dentes por dia.

Tem alguma nova missão prevista?

Ainda não sei o que virá. Mas já estivemos também na Sérvia e no Egito. Hoje dedico-me à Ordem de Malta em Portugal e ajudo um padre em Évora que apoia mais de 100 crianças.

Nessas viagens encontrou uma realidade muito diferente da sua. Foi um choque?
Qualquer missão é dura e difícil. Quando entro no avião sei que estou a deixar para trás todo o conforto que conheço e que vou encontrar um universo diferente do meu. Temos que ser muito pragmáticos. Durante as missões não telefono a ninguém. É como se cumprisse serviço militar.

Não se sente impotente?

Milagres não se fazem. Para nos defendermos e não nos sentirmos frustrados não se pode pensar que se consegue tirar todas as crianças da rua, das lixeiras e levá-las para a escola.

Aparece muito nas revistas cor de rosa, não só cá como no estrangeiro. Como é que lida com essa exposição?
Não ligo nenhuma.

Não?!

Sabe, aprendi desde pequenina a conviver e a lidar com a imprensa. Aceito alguns pedidos, dou algumas entrevistas, apareço em alguns eventos. Mas depois não digo "acabei de dar uma entrevista para a 'Point de Vue', para a 'La Espanhola' e para a belga 'Royalty' ou para a 'Caras'". Possuo esse lado glamoroso, mas depois tenho uma vida como qualquer outra mulher. Vou ao hipermercado quando é necessário.

Gosta de cozinhar?
Adoro a vida que há à volta da cozinha. Gosto de lá estar, ir recebendo os amigos, falando com eles. Herdei o gosto pelo universo da cozinha da mãe, que gosta de cozinhar, receber e ensinar as receitas que sabe às nossas equipas.

Dizem que se for preciso fica satisfeita com uma fatia de piza.

É verdade. Como fiz a escola no sistema americano gosto da comida deles, ou seja, piza, hambúrgueres, junk food. Sou uma pessoa muito simples. (risos)

Tão simples que nos recebe em casa de pés descalços.

As pessoas é que criam ideias sobre os outros. Dizem: "ai a princesa, ai a duquesa", sou muito natural no dia-a-dia.

Como é que as pessoas a tratam?

Sempre me trataram por duquesa, mas desde que casei chamam-me princesa. Princesa Diana. E gosto que me tratem assim. É um mimo.

Vivemos numa República. Faz sentido tratarem-na assim?

Faz parte de quem eu sou. Fui educada assim. O meu nome também tem ajudado nos projetos humanitários, dá-lhes visibilidade.

Casou com um príncipe francês. Quais são as suas funções oficiais?

Tenho diversos compromissos no estrangeiro, atividades de caridade e convívios com várias famílias reais.

- Charles-Philippe d'Orléans e esposa Diana de Cadaval -


Divide-se entre Paris, Évora e o Estoril. Como é viver entre três mundos tão diferentes?

Viajo desde pequena. É o meu estilo de vida. Nasci na Suíça, a minha irmã nasceu em Nova Iorque, vivemos em Paris, o pai regressou... sempre me habituei a ter a vida na mala.

A passagem do título para si não foi pacífica. Tem duas irmãs do primeiro casamento do seu pai e a mais velha reclamava o título. Foi um assunto que alimentou a imprensa e as conversas de salão.

A história é simples: tenho duas meias-irmãs mais velhas, do primeiro casamento do pai, feito pelo civil, dado que a senhora já era casada. Quando o pai conheceu a mãe, casou pela igreja. Em termos de títulos, os casamentos que são válidos, reconhecidos, são os que se fazem pela igreja. Para o pai, nunca houve dúvidas. Sou a filha mais velha de um casamento religioso e por isso tenho direito natural ao título.

Mas em 1995 o seu pai chegou a ameaçar deserdar as filhas com o argumento de 'indignidade sucessória'...

Repita. Foi? Devia ser muito nova. Se isso aconteceu deve ter sido em relação às minhas duas meias-irmãs. Não me lembro desse assunto. O pai era uma pessoa muito generosa, deu casas, bens, mas a dada altura houve uns problemas entre o pai e essas duas filhas, que tiveram comportamentos muito feios com ele.

Fala com as suas duas meias-irmãs?
Não.

Parece que ambas as partes tinham argumentos jurídicos válidos. Dado que o primeiro casamento da primeira mulher do seu pai foi anulado...

Houve uma confusão. A Roseline, é assim que se chama, quis o título, meteu advogados e os pais fizeram o mesmo.

Porque é que para si fazia sentido herdar o título de duquesa de Cadaval, quando podia herdar outros - mais antigos e por isso mais importantes -, como marquês de Ferreira, conde de Tentúgal?

Era importante ser o chefe de família da Casa de Cadaval. Nas outras gerações, já são 11, todos herdaram, com o título, os títulos de marquês de Ferreira e conde de Tentúgal. Vinha tudo junto. Nunca em tantos séculos isto aconteceu, nem se pegou numa casa e se dividiram os títulos.

Toda esta polémica fez com que Duarte de Bragança extinguisse o Conselho de Nobreza, o organismo que confirmava e validava os títulos.

Sei que foi extinto, mas não sei se foi por esse motivo.

É verdade que em família chegou a um acordo com a sua irmã mais velha e decidiram que os descendentes titulares serão os seus sobrinhos, ou seja, os filhos da sua irmã?
Aonde é que ouviu isso? Estou a descobrir muita coisa consigo. Muita coisa. Que loucura! De maneira alguma. Deve ser uma piada. Se ler a resposta que o senhor Dom Duarte deu na 'Point de Vieu' verá que ele responde, preto no branco, que a situação está resolvida. Na altura dos filhos se verá, mas segundo ele deverão ser os meus. O que faz todo o sentido. Não estamos a inventar nada, seguimos uma tradição secular. Sou oficialmente a duquesa de Cadaval, a chefe da família, ponto final.

Esta questão dos títulos beliscou a sua relação com os duques de Bragança?
Não. O senhor Dom Duarte foi meu padrinho de batismo, de casamento, acompanhou-me sempre. Tenho um grande respeito por ele.

Vive num meio muito privilegiado? Tem noção do país real, das dificuldades das pessoas, da falta de emprego?
Tenho essa noção. Portugal vive num estado dramático. A percentagem do desemprego é elevadíssima. Faço parte daquela geração que teve vidas fantásticas, graças ao crédito e à possibilidade de arranjar emprego. As gerações anteriores tiveram uma vida bem mais difícil. Mas agora, devido à situação económica, há famílias que não podem pagar os créditos. Surgem os novos pobres, bem vestidos, bem arranjados, mas a quem o dinheiro não chega para pagar todos os compromissos. Não existem pobres só nos países africanos, também existem cá.

Sabe qual é o ordenado mínimo nacional?
450 euros. Admiro as pessoas que conseguem sobreviver com isso.

As revistas cor de rosa perguntam-lhe quando é que tem filhos. Não lhe faço essa maldade. Mas gostaria de saber quantos quer ter.
Desde que venham com saúde, fico feliz com os que vierem.

Vai educá-los como príncipes?
Serão principezinhos! Quero que sejam crianças felizes, mas cientes dos seus compromissos.

Quando vai às compras perde-se em quê?
Adoro sapatos, vestidos, joias. Não faço das compras um passeio. Quando vou às compras já sei onde quero ir.

Faz as compras em Lisboa ou no estrangeiro?
Olhe, sou como Maria Pia. Vou muito às compras a Paris.

Texto in Expresso online, 19-8-2010

Fotos in Google

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Casa Cadaval (Muge) na rota do Enoturismo


Com vontade de conhecer o Ribatejo, por entre as suas Adegas à beira do Tejo? A sugestão vai para o Percurso Beira Tejo, onde existe uma grande diversidade de aderentes da Rota do Vinho e da Vinha do Ribatejo.

A Rota pode ser iniciada de Sul para Norte. Em Samora Correia não está registado nenhum aderente, no entanto aqui podem ser visitadas a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia, as Fontes, a Quinta da Murteira ou o Palácio do Infantado. Para um início de Rota mais tranquilo, é possível caminhar um pouco pelo Parque Ribeirinho de Samora Correia, com uma vasta área verde ao longo das margens do Rio Tejo. A viagem segue para Salvaterra de Magos, na localidade de Muge (13 km de Salvaterra de Magos). Em Muge, encontra-se a Casa Cadaval, uma vasta edificação inserida num complexo agrícola. Esta adega disponibiliza visitas guiadas, visita das vinhas, prova de vinhos, venda de vinhos e de produtos agrícolas e recebe os visitantes com um vídeo de apresentação. A recepção pode ser feita em Inglês, francês, alemão ou italiano.

A próxima paragem chega 15 km depois, em Almeirim. Situada em Benfica do Ribatejo, a Quinta das Torgueiras realiza visitas guiadas, visitas às vinhas, prova de vinhos e venda de vinhos. (línguas: inglês e francês). Seguindo a sinalização, poucos quilómetros mais à frente, é possível visitar a Quinta do Casal Branco, uma herdade de grande dimensão que, para além da agricultura se dedica à criação de cavalos. São disponibilizadas visitas guiadas, às vinhas, prova de vinhos, venda de vinhos e de produtos agrícolas. Se houver necessidade, o atendimento será feito em inglês, francês ou espanhol.

Ainda em Almeirim, existem a Quinta da Alorna (adquirida em 1723 pelo Vice-Rei da Índia), a Quinta do Casal Monteiro (típica exploração agrícola), a Quinta das Chantas (integrada na cidade de Almeirim, cujas vinhas estão localizadas nos concelhos de Santarém e Alpiarça) e a Adega Cooperativa de Almeirim (situada em pleno coração do Ribatejo). Em todas estas Quintas referidas e na Cooperativa, é possível ter visitas guiadas, visitas às vinhas, prova e venda de vinhos; destaca-se a compra de artesanato na Quinta do Casal Monteiro e lugares sentados para provas na Quinta das Chantas. Se marcado com antecipação, a Quinta da Alorna disponibiliza também refeições típicas e folclore/espera ou tenta de toiros.

Depois de Almeirim, chega-nos Alpiarça (sensivelmente a 7km de Almeirim) onde se concentram 4 importantes produtores de vinhos do Ribatejo: Quinta dos Patudos (composta pela Casa dos Patudos, que alberga uma das melhores colecções de arte do País), Casa Agrícola Paciência (situada em plena vila de Alpiarça, de carácter rural), Quinta da Lagoalva de Cima (representativa da arquitectura aristocrática) e Quinta de S. João (propriedade da Sociedade Agrícola Pinhal da Torre). Realizam-se visitas guiadas, visitas às vinhas, provas e vendas de vinho em todas as Quintas. É ainda possível comprar produtos agrícolas na Quinta da Lagoalva de Cima.

Ao sair de Alpiarça, encontramos em Vale dos Cavalos (8,5km depois) a Quinta do Meirinho (explorada por uma família há 3 gerações). Realizam-se visitas guiadas, visitas às vinhas, prova e venda de vinhos.

Este percurso pode acabar na pacata Vila da Golegã, tipicamente ribatejana, famosa pela sua Feira dos Cavalos e que integra a reserva Natural do Paúl do Boquilobo.

É no Ribatejo que se podem descobrir os grandes horizontes de campinas, serranias verdejantes, tesouros góticos e manuelinos, tradições Tauromáquicas e Equestres, tudo de mãos dadas ao Rio Tejo. Vale a pena a visita.




Texto in http://jornalalpiarcense.blogspot.com/ , 15-8-2010

Imagem in Google

Vídeo in YouTube

sábado, 14 de agosto de 2010

Rancho Folclórico de Glória do Ribatejo, na Terceira, Açores




A fim de participar no XXVI Festival Internacional de Folclore dos Açores-COFIT, encontra-se na Terceira o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Glória do Ribatejo (Santarém).
Durante a estada na Ilha visitaram, na companhia de elementos do Grupo Folclórico e Etnográfico “Modas da Nossa Terra”, o Museu do Vinho.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Marco Figueiredo, comandante da GNR de Marinhais, e o seu colega dos Bombeiros de Vialonga, já não se encontram em perigo de vida

«Marco Figueiredo, comandante da GNR de Marinhais (Salvaterra de Magos), e Armando Azevedo, camionista, ambos dos Bombeiros Voluntários de Vialonga, já não se encontram em perigo de vida, apesar de o prognóstico ser ainda reservado, disse ao CM o adjunto de comando da corporação, Paulo Nogueira.


- Jipe dos Voluntários da Vialonga capotou na A8 -


Marco está internado no Hospital de S. José, em Lisboa, e Armando no Santa Maria. "Foi um grande susto, nunca tinha acontecido algo assim na corporação, que me lembre", refere Paulo Nogueira. "Eles são cá bombeiros desde os 14 anos e não ganham nada por isso. Eram eles que costumavam ir todos os anos buscar o peixe que os pescadores de Peniche fazem questão de nos oferecer, por altura das festas de Nossa Senhora d’ Assunção", explica o adjunto de comando. Com o acidente, as habituais tasquinhas promovidas pelos bombeiros e integradas nas festas populares – que começam hoje e acabam no domingo – não se realizam este ano. "O lucro que seria obtido era para reverter para um fundo que estamos a juntar para comprar uma ambulância. É que neste momento temos apenas quatro para uma população de cerca de 23 mil habitantes", lamenta Paulo Nogueira.

O acidente ocorreu ao final da tarde de anteontem, na A8, quando o jipe onde os dois bombeiros seguiam capotou. "Felizmente, o socorro foi muito bem organizado", sublinhou Nogueira.»

in CM online, 13-8-2010

Marinhais: Ultrapassagem para a morte (notícia actualizada)


«Uma ultrapassagem para a morte. Assim, foi o acidente que vitimou, ontem, quinta-feira, um motociclista que não aguardou o levantamento das cancelas, na passagem de nível de Marinhais, em Salvaterra de Magos. Um comboio de mercadorias acabou por trucidá-lo.

O acidente ocorreu às 18 horas, quando uma composição de mercadorias circulava num troço da linha ferroviária de Vendas Novas-Setil. Com as cancelas automáticas da passagem-de-nível de Marinhais em baixo, José Ferro, de 44 anos, não quis aguardar que o comboio passasse.

Segundo a GNR de Marinhais, o homem, residente no centro da vila, ultrapassou todos os carros que ali estavam parados, aguardando o levantamento das cancelas, para passar entre as duas barreiras, tendo embatido, primeiramente numa delas barreiras.

Já em desequilibro, José Ferro, casado e com um filho de 22 anos, acabou por ser colhido pela composição, que o cortou ao meio. Enquanto que os membros inferiores da vítima foram projectados, os superiores ficaram na linha.

Como circulava sem identificação, as autoridades levaram algum tempo na identificação.»


in JN online, 13-8-2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Comandante da GNR de Marinhais em estado grave após acidente na A8


- Marco Figueiredo, comandante da GNR de Marinhais, transportado de helicóptero -


«A A8 foi reaberta ao trânsito depois de um acidente com um veículo dos bombeiros de Vialonga, que resultou em dois feridos graves, disse o comandante do Destacamento de Trânsito da GNR de Torres Vedras.

O comandante João Amorim, do Destacamento de Trânsito de Torres Vedras, disse à agência Lusa que a auto-estrada acaba de ser reaberta ao trânsito em ambos os sentidos, depois de um acidente com uma viatura de comando dos bombeiros de Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira.

"Um pneu da viatura rebentou, o carro capotou para fora da faixa de rodagem e os dois bombeiros foram projetados do veículo", afirmou à agência Lusa o comandante dos bombeiros de Torres Vedras, Fernando Barão.

Os dois únicos ocupantes da viatura, dois bombeiros de 33 anos, seguiam para Peniche, onde "iam comprar peixe para uma festa no fim de semana, cujos lucros revertiam a favor da corporação", explicou a mesma fonte.

Fernando Barão adiantou que os dois bombeiros "ficaram feridos em estado grave" e foram transportados por um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para a urgência do Hospital Santa Maria, em Lisboa.

Uma das vítimas é igualmente militar da GNR, exercendo funções de comandante no posto de Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos.

No local estiveram o meio aéreo, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação do INEM sedeada no hospital de Torres Vedras, três ambulâncias e 17 bombeiros da corporação de Torres Vedras.»






Texto e vídeo in http://sic.sapo.pt/ , 12-8-2010

Foto in CM online, 12-8-2010

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Escaroupim - Festa do Tejo 2010



Decorre de 13 a 15 de Agosto a edição de 2010 das Festas do Tejo, no Escaroupim.

Num contexto em que a cultura avieira caminha para ser classificada como Património Nacional, o Escaroupim acolhe mais uma edição deste evento que dá a conhecer a todos os visitantes multiplas características avieiras.

Nas Festas do Tejo o Escaroupim celebra a identidade das suas gentes piscatórias, com as suas tradições, cultura e gastronomia, em plena harmonia com o rio que conduziu os pescadores avieiros à criação do Escaroupim: o Tejo.

Com um programa diversificado, as Festas do Tejo têm as já tradicionais modalidades nauticas, as vacadas nas águas do Tejo, Sardinha Assada, Folclore, animação para os jovens, a procissão nocturna em Honra de Nª Srª da Assunção, seguida da benção dos barcos de pesca, e o já marcante espectáculo de encerramento de Fogo de Artifício sobre o Tejo.

A nível musical, destaque para o espectáculo "Operação Triunfo" (13 de Agosto) e o concerto com João Pedro Pais (15 de Agosto)

(clique no programa para ampliar)






in http://www.cm-salvaterrademagos.pt/

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Curso de Carta de Marinheiro no Clube Náutico de Salvaterra de Magos

Clube Náutico de Salvaterra de Magos abre inscrições para Carta de Marinheiro, a começar no próximo dia 28 de Agosto de 2010


O Clube Náutico de Salvaterra de Magos, abre inscrições para a Carta de Marinheiro. Já com uma larga experiência na formação Náutica, o CNSM mais uma vez dá a oportunidade a todos os interessados em adquirir habilitações para manobrar embarcações de recreio e motas de água.


Início do Curso: 28 de Agosto de 2010

Localização: Clube Náutico de Salvaterra de Magos

Custo: 320 euros

Duração do Curso: 25 horas

Documentação necessária:

- Fotocópia do BI
- Fotocópia do Cartão de Constribuinte
- Atestado Médico "Apto para navegação de recreio"
- Duas fotografias tipo passe

Horário das aulas:

Período da manhã: das 9h30m às 13h
Período da tarde: das 14h30m às 17h30m
Aula da noite: das 21h às 23h

Para mais informações contacte: 914391687 ou http://www.cnsm.pt/

Fonte: http://www.cm-salvaterrademagos.pt/

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Reunião Pública da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos

Quarta-feira, 04 de Agosto, pelas 14h30.





O Salão Nobre dos Paços do Município de Salvaterra de Magos acolherá na 4ª feira, dia 04 Agosto, pelas 14h30m, Reunião Ordinária Pública da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos.

Texto in www.cm-salvaterrademagos.pt/