terça-feira, 29 de julho de 2014

Câmara de Salvaterra de Magos assinou acordo de 35 horas semanais para os seus funcionários





«No dia 24 de Julho, o STAL estabeleceu um Acordo Colectivo de Entidade Empregadora Pública com a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, o acordo, para além de outras matérias, salvaguarda o horário de trabalho de 7 horas diárias e 35 semanais.»


Fonte: STAL online, 25-7-2014

domingo, 27 de julho de 2014

Bombeiros de Salvaterra de Magos: Processo de nomeação do novo comandante recusado por "alegadas falsas informações"



- Paulo Dionísio, o Comandante nomeado -




«A Autoridade Nacional de Protecção Civil devolveu aos Bombeiros de Salvaterra de Magos o processo de nomeação do novo comandante, por este conter irregularidades processuais.

A associação humanitária tem agora que regularizar as situações de inconformidade, entre as quais está uma situação que evidencia alegadas falsas informações. Esta tem a ver com o facto de na proposta de nomeação do comandante a direcção da corporação, presidida pelo enfermeiro Alírio Belchior, ter declarado que tinha ouvido o oficial bombeiro sobre o assunto, o que não aconteceu.

A autoridade, a quem cabe homologar a nomeação, acabou por detectar, na sequência de uma queixa por escrito, que o oficial bombeiro não tinha sido consultado, como é requisito obrigatório. Este operacional, que faz a ligação entre o comando e as chefias, pode exercer funções de comando e de formação dos bombeiros.

O comandante distrital de operações de socorro, Mário Silvestre, confirma a O MIRANTE que a proposta de nomeação do novo comandante foi devolvida por questões processuais. A direcção da corporação vai ter que remeter de novo o processo para apreciação da autoridade.

Caso seja aprovado o nome do novo comandante, que não tem formação de comando, este ainda vai ter que frequentar um curso e só se tiver aproveitamento é que pode exercer as funções. Se reprovar no curso a direcção da associação tem de propor outro comandante.

Até lá a corporação continua a ser comandada pelo segundo comandante, com funções de comandante interino, João Soares. Que assumiu o comando com a saída em Fevereiro do anterior comandante, José Alberto Vitorino.

Recorde-se que a direcção logo após a saída do comandante Vitorino organizou iniciativas de apresentação do novo comandante às colectividades do concelho.»




terça-feira, 22 de julho de 2014

Marinhais: Comunicado do presidente da Assembleia de Freguesia


«A Lei nº 75/2013 de 12 de Setembro que, entre outras, estabelece o regime jurídico das autarquias locais, estipula no artigo 11º ponto 1 que a assembleia de freguesia reúne em sessão ordinária em Junho e que é competência do presidente da assembleia de freguesia proceder à convocatória para a mesma (artigo 14º ponto 2). Neste sentido e no cumprimento da referida lei assinei uma convocatória e um edital com a data de 26 de Junho. 

No dia 23 de Junho enviei uma mensagem à senhora presidente da Junta de Freguesia questionando-a relativamente à documentação necessária para preparar a sessão ordinária. A senhora presidente respondeu-me que teve de mudar a data da assembleia e que os documentos seriam entregues nesse mesmo dia. Argumentei que pensava que quem marcava a data das assembleias de freguesia era o presidente desse órgão autárquico. Obtive como resposta da senhora presidente um "está complicado" e finalizei a troca de mensagens com um "ok, tranquilo".
 
Aguardei então pela entrega dos documentos e foi aí que verifiquei que a convocatória assinada por mim tinha sido adulterada. A data tinha sido apagada e rasurada à mão, passando de 26 para 30 de Junho, numa inqualificável falta de respeito pelo órgão autárquico e para com a minha pessoa enquanto presidente da Assembleia de Freguesia de Marinhais. Jamais irei pactuar com este tipo de situações.

Sendo o último dia do mês de Junho - o que cumpria a lei - iniciei a sessão ordinária explicando aos membros da assembleia de freguesia o que tinha acontecido com a troca ilegal das datas e invocando a Lei nº 75/2013 artigo 14º ponto 1 alínea f [compete ao presidente da assembleia de freguesia suspender e encerrar antecipadamente as sessões, quando circunstâncias excepcionais o justifiquem, mediante decisão fundamentada a incluir na ata da reunião]. Em seguida, invoquei o artigo 12º ponto 1 alínea a da mesma lei [a assembleia de freguesia reúne em sessão extraordinária após requerimento do presidente da junta de freguesia em cumprimento de deliberação desta] de forma a se poder realizar uma nova assembleia. Cumpri o meu dever enquanto presidente da Assembleia de Freguesia de Marinhais, denunciando uma situação irregular no local devido, informando os restantes eleitos e fazendo cumprir a legislação vigente. Aproveito para repudiar vivamente o termo "cachopice" com que um membro da assembleia de freguesia classificou a minha actuação.
 
Acrescento que a senhora presidente da junta de freguesia enviou-me posteriormente um e-mail a dar conta de uma reunião do executivo da junta de freguesia onde ficou decidido não haver necessidade de convocar qualquer sessão extraordinária. E que, caso eu achasse necessário, poderia marcá-la. Perante isto e em estreita articulação de posições com a Comissão Coordenadora da CDU de Salvaterra de Magos contactei as duas secretárias da mesa da assembleia de freguesia de forma a ter conhecimento da sua disponibilidade para proceder à marcação de uma assembleia de freguesia extraordinária já que a Lei nº 75/2013 artigo 12º ponto 1 estipula que deve ser a mesa da assembleia de freguesia (que é formada por 3 pessoas) e não apenas o presidente a convocá-la. Nesse sentido procedeu-se à marcação de uma assembleia de freguesia extraordinária para o dia 29 de Julho de 2014 às 21 horas.
 
Para além das duas situações referidas anteriormente - iniciativa da mesa da assembleia de freguesia ou requerimento do presidente da junta de freguesia - considero importante que as pessoas tenham conhecimento que um terço dos membros da assembleia de freguesia (5 em 13 no caso de Marinhais) e um número de cidadãos eleitores inscritos no recenseamento eleitoral da freguesia equivalente a 50 vezes o número de elementos que compõe a assembleia de freguesia quando o número de cidadãos eleitores for superior a 5 mil (650 cidadãos no caso de Marinhais: 50 a multiplicar por 13) podem também, através de requerimento, convocar uma assembleia de freguesia extraordinária (Lei nº 75/2013 artigo 12º ponto 1 alíneas b e c respectivamente).
 
Concluo com a profunda convicção de que as decisões por mim tomadas foram sempre no sentido de cumprir a legislação que estabelece o regime jurídico das autarquias locais, conforme creio ter ficado devidamente documentado e justificado neste comunicado. Lamento que existam pessoas que não conheçam a lei ou que a desvirtuem a seu jeito. Não estamos em campanha eleitoral onde o populismo é quem mais ordena, onde se prometem mundos e fundos, sem se ter a mínima noção de como conseguir cumprir tantas promessas. O poder local democrático é uma das maiores conquistas de Abril e deve ser respeitado, sempre com o objectivo do seu aprofundamento e da melhoria das condições de vida das populações. Nesse sentido, vou continuar a respeitar o mandato que me foi dado pela população de Marinhais. Não estou na política para ser apenas do contra ou do bota-abaixo, nem ambiciono ter o protagonismo e os holofotes virados para mim como um eleito parece desejar ter, valendo-se de insinuações e considerações não fundamentadas. As pessoas têm a importância que lhes quisermos dar. E há pessoas que não merecem qualquer importância.
 
Marinhais, 21 de Julho de 2014
 
O presidente da Assembleia de Freguesia de Marinhais e eleito da CDU,
 
Ricardo Burgal»


Glória do Ribatejo: Vídeo programa das Festas 2014


Telma Garcia, natural de Santarém e a única mulher portuguesa procurada pela Interpol, foi presa no Brasil







«Um mês depois de o Observador ter falado dela, Telma Garcia, a única mulher portuguesa procurada pela Interpol, foi presa no Rio de Janeiro. Segundo conta hoje o Correio da Manhã, foi detida depois de ter sido agredida pelo homem que a terá ajudado no assassinato do marido na Suíça, precisamente o crime que levou as autoridades internacionais a dá-la como procurada.
A detenção ocorreu em Belford Roxo, município do Rio de Janeiro, depois de a polícia ter ido a uma casa socorrer uma vítima de violência doméstica, que era precisamente a portuguesa. Quando chegaram à esquadra, os polícias descobriram que a portuguesa era procurada pela Interpol por tentativa de homicídio e colocaram-na em prisão preventiva. Já o seu amante, Max Gleisson da Silva, foi apenas identificado. As autoridades suíças pedem agora a extradição de Telma Garcia.
Jornais brasileiros contam uma versão diferente da história: Telma terá sido, sim, vítima de violência doméstica e ter-se-á dirigido à polícia local para apresentar queixa. Ela própria, afirma a comunicação social, terá assumido que era procurada pelas autoridades suíças.
Como tinha noticiado o Observador, antes do crime Telma já tinha estado no Brasil, onde fez o primeiro estágio.»

Fonte: O Observador

Ana Batista em Albufeira, quarta-feira, 23 de julho de 2104






Vista aérea da vila de Muge


(Clicar sobre as imagens para ampliar)




















quinta-feira, 17 de julho de 2014

39º Festival de Folclore de Glória do Ribatejo em 2014 (Vídeo)




Pode ver este vídeo no canal 848131 do MEO


Inscrições na Universidade Sénior de Salvaterra de Magos para o ano letivo 2014/2015







Escola de Futebol do Clube Desportivo Salvaterrense





«O Objetivo do Salvaterrense é que a Formação do clube seja uma das melhores do Distrito e ajudar no processo de crescimento dos jovens atletas incutindo-lhes valores desportivos, coletivos e de cidadania.

Todos os anos no Clube Desportivo Salvaterrense são referenciados atletas pelas suas aptidões futebolísticas.

- Vem aprender a jogar futebol connosco!

- Jogarás com competitividade!

- Participarás em torneios nacionais e internacionais e em divertidos campos de férias!

- Vem fazer parte de um clube com 89 anos de história!»



Hélder Esménio e Francisco Madelino, presidentes da Câmara de Salvaterra e da Assembleia Municipal, com António Costa em Santarém








quarta-feira, 16 de julho de 2014

Salvaterra de Magos: "Sábado vamos à praça... Onde os produtos são frescos e a música é de graça!", 19 de Julho de 2014





«No próximo sábado, dia 19 de Julho, a partir das 10 horas, a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos volta a levar a cabo um evento que visa animar e chamar a atenção para a importância de se comprar local.

O projecto "Praça Comvida" volta ás ruas de Salvaterra de Magos e ao seu mercado diário, desta feita com música tradicional portuguesa e a dupla de músicos residentes no nosso concelho Laura Macedo & Marcelo Silva

Venha no sábado de manhã até Salvaterra de Magos, faça as suas compras e não vai arrepender-se!... Os produtos são frescos e os músicos são muito bons.»


Fonte: 'Fazer por Salvaterra, Fazer por Todos Nós'

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos




«O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos foi fundado em 1 de Maio de 1980.

Com o objectivo único de juntar algumas pessoas e formar um rancho, não houve nessa altura grandes cuidados etnográficos, tendo enveredado por uma formação estereotipada com o traje único do emblemático Campino, mantendo-se assim durante 2 décadas. No ano 2000, o Rancho de Salvaterra encetou um rigoroso processo de reestruturação e ao longo destes anos tem tentado recuperar tudo o que ainda é possível, com o intuito de poder representar, promover e divulgar as gentes de Salvaterra e suas vivências em finais do Século XIX, princípios do Séc. XX, preservando assim as danças, as cantigas, os trajes, a gastronomia, os jogos, as lendas, etc.

Os trajes deste rancho estão estreitamente ligados às gentes do campo, pelas suas variantes de trabalho, domingueiros e trajes de festa, nomeadamente trajes de ir à feira e o traje de gala do Campino.

Apostando cada vez mais na utilização dos instrumentos tradicionais, tais como o harmónio, a gaita-de-beiços e a concertina, tem este rancho vindo a conseguir aproximar dos sons que se faziam ouvir nos bailes ou noutras manifestações lúdicas dos nossos antepassados, através dos Fadinhos, Bailaricos, Verde gaios, Fandangos, etc.

Com uma certeza maior de estar a contribuir para a salvaguarda das suas tradições e a cumprir o seu papel, o Rancho Salvaterra tem difundido por todo o país, incluindo as Ilhas e também além fronteiras, a cultura Salvaterrense.» 


terça-feira, 15 de julho de 2014

Marinhais: Assembleia de Freguesia suspensa há 15 dias


«Assembleia de Freguesia de Marinhais está suspensa há 15 dias e parece que ninguém quer assumir a responsabilidade do imbróglio.
A 30 de Junho, no início da reunião da Assembleia de Freguesia, Ricardo Burgal (Presidente da Mesa) suspendeu os trabalhos acusando o executivo da Junta de adulterar o documento de Convocatória da Assembleia. O documento entregue aos eleitos na Assembleia surgia rasurado na data.
A reunião de Junho é OBRIGATÓRIA (artº 11 nº 1 Lei 75/2013). Portanto a mesma deve realizar-se assim como devem ser retomados os trabalhos da Assembleia entretanto suspensa.
Na passada semana, preocupados com o arrastar desta situação e com a completa ausência de informação por parte da Junta de Freguesia sobre o sucedido, o CIM questionou, através de ofício, o Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia sobre a data e hora para o retomar dos trabalhos, solicitando ainda cópia da Minuta da Acta da referida reunião.
Até ao momento, nenhuma resposta foi obtida.
O Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia não pode manter interrompida a sessão de 30 de Junho, sem dar qualquer justificação adicional. A menos que o mesmo tenha entretanto participado da Adulteração de Documento ao Ministério Público.
Todo este processo precisa de uma clarificação urgente, quer do executivo da Junta de Freguesia de Marinhais, quer do Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia.
Estão em causa os dignos interesses da Freguesia e da População.»



Salvaterra de Magos: Reunião pública da Câmara Municipal, quarta-feira, 16 de junho de 2014







Rancho Folclórico do Granho





Estávamos em pleno ano de 1962 quando, após as marchas populares, Felício Pedro e Ricardo Silva decidiram formar o Rancho Folclórico do Granho. A ideia era continuar com o convívio e a alegria vividos nesses dois festejos.
Como forma de simbolizar a alegria e o ambiente de festa vivido, vestiu-se nas raparigas o seu traje mais rico, que normalmente era usado em dias de festa ou em ocasiões especiais. Em relação aos rapazes, optou-se por lhes vestir o fato de gala do campino da Casa Cadaval. 

Embora fundado em 1962, o Rancho Folclórico do Granho começou por ter um funcionamento mais sério e frequente a partir de 1974 pelas mãos do seu ensaiador Sr. Joaquim Sete Saias. Até esta altura, várias foram as vezes que, devido a problemas de várias ordens, este rancho se viu forçado a suspender temporariamente as suas actividades, para desgosto do Povo do Granho.

Então, a partir de 1974, o rancho começou por efectuar trabalhos de pesquisa junto da população mais idosa, e então mais sábia. O objectivo era reunir o máximo de informação possível para elaborar em reportório de canções, danças e costumes que fossem um retrato perfeito dos antepassados da região.

Sempre com a preocupação de transmitir os usos e costumes do seu povo a quem assiste às suas actuações, o rancho desde sempre deu uma forte importância aos adereços utilizados pelos seus membros. Assim sendo, temos presente na maior parte das suas representações adereços tradicionais como pompilhos, escalhos, uma bilha de barro que servia para transportar a água, água essa que era servida aos campinos e utilizada no campo, e ainda uma cesta onde era transportada a merenda dos homens que trabalhavam com o gado. Todos os trajes deste grupo são uma cópia fiel do que era usado em tempos remotos.





Temos então a título de exemplo o traje de campino em dia de festa nos rapazes que era constituído por calção azul-escuro, colete encarnado e camisa branca de peitilho. Utiliza ainda um barrete verde e uma cinta vermelha, tal como meias brancas e sapatos pretos com as respectivas esporas. (foto de cima)






Nas mulheres podemos enunciar o traje de campo composto por uma saia de riscado e uma blusa de chita ou opalina às florezinhas, assim como um avental direito quase a tocar a saia. Para finalizar, veste ainda um burgo amarelo, canos e tamancos. (foto de cima)



Fundação: Ano de 1962.
Região Etnográfica: Ribatejo.
Danças Tradicionais: Verde-gaio Valseado, Granho ao Entardecer, Granho em Festa, Fandango, Fadinho Batido, Fado do Campo, Vira da Alice, Vira Boeiro, Passe Quatre.
Trajes: Campino, do Campo, de Festa, Domingueiro.