quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

719 ANOS DE FORAL - PARABÉNS, MUGE!



No dia 6 de Dezembro de 1304, o Rei D. Dinis outorgou à vila de Muge Carta de Foral. 

O documento régio, legista e regulamenta aspetos jurídicos e sociais desta nova povoação.

O foral de Muge revela também os privilégios, regalias e obrigações destes povoadores.

Destaca-se a abertura das águas do Paul, é um processo de arroteamento para aproveitamento agrícola destas terras, a nomeação de um alcaide para regimentar a justiça e finalmente as barcas de passagem no Porto de Muge.


 

Carta de Foral a Muge:


«Em Nome de Deus, Amem
 
Saibam quantos esta carta virem que eu D. Dinis, pela Graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve, em sembra com a minha mulher Rainha D. Isabel e com o Infante D. Afonso, nosso filho primeiro, e herdeiro, dou e outorgo Foral a vós povoadores da minha povoação de Muge.
 
E vós e todos vossos sucessores, devem ser livres e isentos, que não façam foro a mim, nem aos meus sucessores, salvo dardes dízimo a Deus.
 
Deves dar a mim e a todos meus sucessores, o quarto de fruto que Deus der na vinha de Vale de Lobos.
 
Deves fazer abertas no Paul que a água dele seja fora, e a essas abertas vos devo mandar fazer pontes de madeira, para que o dito Paul seja e possa ser servido.
 
E mando-vos fazer uma ponte de pedra sobre a abertura de Muge.
 
E eu dou e outorgo a vós para todo o sempre porto no Tejo em que metade das barcas por onde passem, assim como no Porto de Santarém.
 
E vós povoadores que em essa pobra morarem continuamente sereis livre de fossado e jugada.
 
Deve haver alcaide, para todo o sempre e mando que não respondam senão perante os seus juízes.
 
Dei a este povoadores esta carta selada do meu selo de chumbo.

Dado em Santarém a 6 de Dezembro de 1304»

quinta-feira, 18 de maio de 2023

Hoje é Quinta-feira da Ascensão/Dia da Espiga e é feriado em Salvaterra de Magos, Almeirim, Benavente, Cartaxo e em mais 27 municípios portugueses




Ascensão de Jesus

Para o consenso da maioria dos cristãos, a doutrina da Ascensão afirma que o corpo de Jesus, depois de quarenta dias da sua Ressurreição, na presença dos apóstolos, ascendeu aos céus onde se encontrou na presença de Deus Pai, não só em espírito, mas também em sua pessoa humana.

A documentação histórica é narrada nos evangelhos de Marcos (16:19) e Lucas (24:50-51), no livro dos Atos dos apóstolos (1:9-11) e na carta de Paulo aos Efésios (4:7-13). Este acontecimento é afirmado pela liturgia cristã, no Credo apostólico e no Credo de Nicéia.

Dia da Ascensão é tradicionalmente celebrado na quinta-feira, trigésimo nono dia após o Domingo de Páscoa. Contudo, algumas províncias católicas mudaram essa celebração para o domingo subsequente.





 

Dia da espiga ou Quinta-feira da espiga é celebrado no dia da Quinta-feira da Ascensão com um passeio matinal, em que se colhe espigas de vários cereais, flores campestres e raminhos de oliveira para formar um ramo, a que se chama de espiga. Segundo a tradição o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo no dia da espiga do ano seguinte.

As várias plantas que compõem a espiga têm um valor simbólico profano e um valor religioso.

Crê-se que esta celebração tenha origem nas antigas tradições pagãs e esteja ligada à tradição dos Maios e das Maias.

dia da espiga era também o "dia da hora" e considerado "o dia mais santo do ano", um dia em que não se devia trabalhar. Era chamado o dia da hora porque havia uma hora, o meio-dia, em que em que tudo parava, "as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam". Era nessa hora que se colhiam as plantas para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas medicinais. Em dias de trovoadas queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios.

A simbologia por detrás das plantas que formam o ramo de espiga:
  • Espiga – pão;
  • Malmequer – ouro e prata;
  • Papoila – amor e vida;
  • Oliveira – azeite e paz; luz;
  • Videira – vinho e alegria;
  • Alecrim – saúde e força.

Na Quinta-feira da Ascensão é feriado nos seguintes concelhos:

Alcanena, Alenquer, Almeirim, Alter do Chão, Alvito, Anadia, Ansião, Arraiolos, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Beja, BenaventeCartaxo, Castro Verde, Chamusca, Estremoz, Golegã, Loulé, Mafra, Marinha Grande, Mealhada, Melgaço, Monchique, Mortágua, Oliveira do Bairro, Quarteira, Salvaterra de Magos, Sobral de Monte Agraço, Torres Novas, Vidigueira, Vila Franca de Xira.


terça-feira, 6 de dezembro de 2022

PARABÉNS, MUGE!

MUGE: 718 ANOS DE FORAL


No dia 6 de Dezembro de 1304, o Rei D. Dinis outorgou à vila de Muge Carta de Foral. 

O documento régio, legista e regulamenta aspectos jurídicos e sociais desta nova povoação.

 O foral de Muge revela também os privilégios, regalias e obrigações destes povoadores.
Destaca-se a abertura das águas do Paul, é um processo de arroteamento para aproveitamento agrícola destas terras, a nomeação de um alcaide para regimentar a justiça e finalmente as barcas de passagem no Porto de Muge.


 

Carta de Foral a Muge:


«Em Nome de Deus, Amem
 
Saibam quantos esta carta virem que eu D. Dinis, pela Graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve, em sembra com a minha mulher Rainha D. Isabel e com o Infante D. Afonso, nosso filho primeiro, e herdeiro, dou e outorgo Foral a vós povoadores da minha povoação de Muge.
 
E vós e todos vossos sucessores, devem ser livres e isentos, que não façam foro a mim, nem aos meus sucessores, salvo dardes dízimo a Deus.
 
Deves dar a mim e a todos meus sucessores, o quarto de fruto que Deus der na vinha de Vale de Lobos.
 
Deves fazer abertas no Paul que a água dele seja fora, e a essas abertas vos devo mandar fazer pontes de madeira, para que o dito Paul seja e possa ser servido.
 
E mando-vos fazer uma ponte de pedra sobre a abertura de Muge.
 
E eu dou e outorgo a vós para todo o sempre porto no Tejo em que metade das barcas por onde passem, assim como no Porto de Santarém.
 
E vós povoadores que em essa pobra morarem continuamente sereis livre de fossado e jugada.
 
Deve haver alcaide, para todo o sempre e mando que não respondam senão perante os seus juízes.
 
Dei a este povoadores esta carta selada do meu selo de chumbo.

Dado em Santarém a 6 de Dezembro de 1304»

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

PARABÉNS, MUGE!

MUGE: 717 ANOS DE FORAL


No dia 6 de Dezembro de 1304, o Rei D. Dinis outorgou à vila de Muge Carta de Foral. 

O documento régio, legista e regulamenta aspectos jurídicos e sociais desta nova povoação.

 O foral de Muge revela também os privilégios, regalias e obrigações destes povoadores.
Destaca-se a abertura das águas do Paul, é um processo de arroteamento para aproveitamento agrícola destas terras, a nomeação de um alcaide para regimentar a justiça e finalmente as barcas de passagem no Porto de Muge.



Carta de Foral a Muge:


«Em Nome de Deus, Amem
 
Saibam quantos esta carta virem que eu D. Dinis, pela Graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve, em sembra com a minha mulher Rainha D. Isabel e com o Infante D. Afonso, nosso filho primeiro, e herdeiro, dou e outorgo Foral a vós povoadores da minha povoação de Muge.
 
E vós e todos vossos sucessores, devem ser livres e isentos, que não façam foro a mim, nem aos meus sucessores, salvo dardes dízimo a Deus.
 
Deves dar a mim e a todos meus sucessores, o quarto de fruto que Deus der na vinha de Vale de Lobos.
 
Deves fazer abertas no Paul que a água dele seja fora, e a essas abertas vos devo mandar fazer pontes de madeira, para que o dito Paul seja e possa ser servido.
 
E mando-vos fazer uma ponte de pedra sobre a abertura de Muge.
 
E eu dou e outorgo a vós para todo o sempre porto no Tejo em que metade das barcas por onde passem, assim como no Porto de Santarém.
 
E vós povoadores que em essa pobra morarem continuamente sereis livre de fossado e jugada.
 
Deve haver alcaide, para todo o sempre e mando que não respondam senão perante os seus juízes.
 
Dei a este povoadores esta carta selada do meu selo de chumbo.

Dado em Santarém a 6 de Dezembro de 1304»

 

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Hoje é Quinta-feira da Ascensão/Dia da Espiga e é feriado em Salvaterra de Magos, Almeirim, Benavente, Cartaxo e em mais 27 municípios portugueses



Ascensão de Jesus


Para o consenso da maioria dos cristãos, a doutrina da Ascensão afirma que o corpo de Jesus, depois de quarenta dias da sua Ressurreição, na presença dos apóstolos, ascendeu aos céus onde se encontrou na presença de Deus Pai, não só em espírito, mas também em sua pessoa humana.

A documentação histórica é narrada nos evangelhos de Marcos (16:19) e Lucas (24:50-51), no livro dos Atos dos apóstolos (1:9-11) e na carta de Paulo aos Efésios (4:7-13). Este acontecimento é afirmado pela liturgia cristã, no Credo apostólico e no Credo de Nicéia.

Dia da Ascensão é tradicionalmente celebrado na quinta-feira, trigésimo nono dia após o Domingo de Páscoa. Contudo, algumas províncias católicas mudaram essa celebração para o domingo subsequente.



 

Dia da espiga ou Quinta-feira da espiga é celebrado no dia da Quinta-feira da Ascensão com um passeio matinal, em que se colhe espigas de vários cereais, flores campestres e raminhos de oliveira para formar um ramo, a que se chama de espiga. Segundo a tradição o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo no dia da espiga do ano seguinte.

As várias plantas que compõem a espiga têm um valor simbólico profano e um valor religioso.

Crê-se que esta celebração tenha origem nas antigas tradições pagãs e esteja ligada à tradição dos Maios e das Maias.

dia da espiga era também o "dia da hora" e considerado "o dia mais santo do ano", um dia em que não se devia trabalhar. Era chamado o dia da hora porque havia uma hora, o meio-dia, em que em que tudo parava, "as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam". Era nessa hora que se colhiam as plantas para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas medicinais. Em dias de trovoadas queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios.

A simbologia por detrás das plantas que formam o ramo de espiga:
  • Espiga – pão;
  • Malmequer – ouro e prata;
  • Papoila – amor e vida;
  • Oliveira – azeite e paz; luz;
  • Videira – vinho e alegria;
  • Alecrim – saúde e força.

Na Quinta-feira da Ascensão é feriado nos seguintes concelhos:

Alcanena, Alenquer, Almeirim, Alter do Chão, Alvito, Anadia, Ansião, Arraiolos, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Beja, BenaventeCartaxo, Castro Verde, Chamusca, Estremoz, Golegã, Loulé, Mafra, Marinha Grande, Mealhada, Melgaço, Monchique, Mortágua, Oliveira do Bairro, Quarteira, Salvaterra de Magos, Sobral de Monte Agraço, Torres Novas, Vidigueira, Vila Franca de Xira.

domingo, 6 de dezembro de 2020

716 ANOS DE FORAL - PARABÉNS, MUGE!

Muge: 716 anos de Foral

(clique nas imagens para aumentar)


No dia 6 de Dezembro de 1304, o Rei D. Dinis outorgou à vila de Muge Carta de Foral. 

O documento régio, legista e regulamenta aspectos jurídicos e sociais desta nova povoação.

 O foral de Muge revela também os privilégios, regalias e obrigações destes povoadores.
Destaca-se a abertura das águas do Paul, é um processo de arroteamento para aproveitamento agrícola destas terras, a nomeação de um alcaide para regimentar a justiça e finalmente as barcas de passagem no Porto de Muge.



 

Carta de Foral a Muge:


«Em Nome de Deus, Amem
 
Saibam quantos esta carta virem que eu D. Dinis, pela Graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve, em sembra com a minha mulher Rainha D. Isabel e com o Infante D. Afonso, nosso filho primeiro, e herdeiro, dou e outorgo Foral a vós povoadores da minha povoação de Muge.
 
E vós e todos vossos sucessores, devem ser livres e isentos, que não façam foro a mim, nem aos meus sucessores, salvo dardes dízimo a Deus.
 
Deves dar a mim e a todos meus sucessores, o quarto de fruto que Deus der na vinha de Vale de Lobos.
 
Deves fazer abertas no Paul que a água dele seja fora, e a essas abertas vos devo mandar fazer pontes de madeira, para que o dito Paul seja e possa ser servido.
 
E mando-vos fazer uma ponte de pedra sobre a abertura de Muge.
 
E eu dou e outorgo a vós para todo o sempre porto no Tejo em que metade das barcas por onde passem, assim como no Porto de Santarém.
 
E vós povoadores que em essa pobra morarem continuamente sereis livre de fossado e jugada.
 
Deve haver alcaide, para todo o sempre e mando que não respondam senão perante os seus juízes.
 
Dei a este povoadores esta carta selada do meu selo de chumbo.

Dado em Santarém a 6 de Dezembro de 1304»


quinta-feira, 21 de maio de 2020

Hoje é Quinta-feira da Ascensão/Dia da Espiga e é feriado em Salvaterra de Magos, Almeirim, Benavente, Cartaxo e em mais 27 municípios portugueses




Ascensão de Jesus

Para o consenso da maioria dos cristãos, a doutrina da Ascensão afirma que o corpo de Jesus, depois de quarenta dias da sua Ressurreição, na presença dos apóstolos, ascendeu aos céus onde se encontrou na presença de Deus Pai, não só em espírito, mas também em sua pessoa humana.

A documentação histórica é narrada nos evangelhos de Marcos (16:19) e Lucas (24:50-51), no livro dos Atos dos apóstolos (1:9-11) e na carta de Paulo aos Efésios (4:7-13). Este acontecimento é afirmado pela liturgia cristã, no Credo apostólico e no Credo de Nicéia.

Dia da Ascensão é tradicionalmente celebrado na quinta-feira, trigésimo nono dia após o Domingo de Páscoa. Contudo, algumas províncias católicas mudaram essa celebração para o domingo subsequente.



Dia da espiga ou Quinta-feira da espiga é celebrado no dia da Quinta-feira da Ascensão com um passeio matinal, em que se colhe espigas de vários cereais, flores campestres e raminhos de oliveira para formar um ramo, a que se chama de espiga. Segundo a tradição o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo no dia da espiga do ano seguinte.

As várias plantas que compõem a espiga têm um valor simbólico profano e um valor religioso.

Crê-se que esta celebração tenha origem nas antigas tradições pagãs e esteja ligada à tradição dos Maios e das Maias.

dia da espiga era também o "dia da hora" e considerado "o dia mais santo do ano", um dia em que não se devia trabalhar. Era chamado o dia da hora porque havia uma hora, o meio-dia, em que em que tudo parava, "as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam". Era nessa hora que se colhiam as plantas para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas medicinais. Em dias de trovoadas queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios.

A simbologia por detrás das plantas que formam o ramo de espiga:
  • Espiga – pão;
  • Malmequer – ouro e prata;
  • Papoila – amor e vida;
  • Oliveira – azeite e paz; luz;
  • Videira – vinho e alegria;
  • Alecrim – saúde e força.

Na Quinta-feira da Ascensão é feriado nos seguintes concelhos:

Alcanena, Alenquer, Almeirim, Alter do Chão, Alvito, Anadia, Ansião, Arraiolos, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Beja, BenaventeCartaxo, Castro Verde, Chamusca, Estremoz, Golegã, Loulé, Mafra, Marinha Grande, Mealhada, Melgaço, Monchique, Mortágua, Oliveira do Bairro, Quarteira, Salvaterra de Magos, Sobral de Monte Agraço, Torres Novas, Vidigueira, Vila Franca de Xira.