sábado, 27 de agosto de 2011

Vítor Mendes: "Ser matador de toiros é uma graça de Deus"

«Falar com um homem como Vítor Mendes é algo de apaixonante, tal a ênfase que este põe nas suas afirmações. Fomos passar com ele uma manhã na véspera de comemorar 30 anos de alternativa como matador de toiros. Com 53 anos de idade, casado, pai de três filhos, católico convicto, atribui a esta data uma importância transcendente: "As pessoas podem pensar que seria fácil depois de tantos anos a fazer parte do grupo especial separar-me desta vida, mas, bem pelo contrário, levo hoje a minha vida de toureiro com tanto entusiasmo como se fosse um miúdo. Ser matador de toiros é uma graça de Deus e, tanto em praça com fora dela, mantenho o maior respeito pelo público, e por todas as pessoas que gravitam à volta do mundo do toiro."
 
- Vítor Mendes, IV Festival Taurino, Alcochete, 13/03/2011 -

É um homem viajado, que conhece meio mundo, como tal interessado pela conjuntura social e económica do mesmo. Como vê a actual situação internacional?

A presente situação mundial é preocupante. Quanto a mim a globalização é um erro. Não podemos subestimar os princípios de cada nação, tanto a nível cultural como religioso, e esta globalização leva-nos a uma mercantilização. Quando os EUA têm uma gripe, todos os países, nomeadamente da Europa, vêm por aí abaixo, só sendo beneficiados os países emergentes, com uma mão-de- -obra muito barata e com medidas que todos nós sabemos não serem social e moralmente aceitáveis. Em Portugal, enquanto os interesses partidários, e os políticos e gestores públicos não forem julgados pelo seu trabalho, isto não vai a lado nenhum.

O que é ser "figura" no toureio?

É muito difícil ser figura, seja em que arte for. Uma figura só o consegue ser quando existe entrega do público. Vejam o caso do toureio em Espanha. Quantos milhares de jovens já se vestiram de toureiros e quantos chegam a sonhar ser figuras? Só sonhar, porque do sonho à realidade vai uma grande distância. Em todas as profissões é preciso empenho, só que nesta, de toureiro, é preciso um trabalho diário muito duro. São anos e anos para que alguém se lembre de olhar para nós, é uma vida de contínuo risco, e em que ou aguentamos, ou..... passa bem.

Não há estabilidade na vida de um toureiro?

E nas outras, há? Vamos à história da tauromaquia e pesquisemos os últimos 30 anos. A conclusão será que neste espaço de tempo foram poucas as figuras que se aguentaram mais de cinco, seis anos. Isto é muito duro. Vejam o meu caso, em que nas últimas 18 temporadas estive 12 no grupo especial. E isso é que é difícil, é manter, porque na minha geração vi toureiros extraordinários, com uma classe invulgar, casos do Pepe Luis Vázquez (Filho), Mario Triana, Aguilar Granada, Pepín Giménez, sei lá, mais uma quantidade de nomes que tinham uma qualidade e uma profundidade fabulosas, só que não se aguentaram. E isto são factos.

Mas o que diferencia os toureiros? O talento ou a técnica?

Talento, talento, cabeça e querer, porque técnica todos têm. Reparem nas oportunidades que são dadas a muitos toureiros, e reparem quem triunfa: Enrique Ponce, Juli, José Tomás, Morante, Manzanares, Talavante e pouco mais. Todos eles têm técnica, todos se arrimam, mas se não existir talento... O exemplo desse mesmo talento é a faena ainda ontem do Morante em Bilbau, em que corta duas orelhas a um toiro que de principio o público "pitava". É um toureiro diferente, um toureiro especial, que necessita de um certo tipo de toiro, mas vê lá se também ele não se começou a arrimar. É um toureiro que marca sempre. Vejam se no ano passado quando teve de ir a uma "porta de gaiola" e em que levou duas voltaretas, foi ou não foi?! Isto é talento.

É a prova de que a cabeça tem um grande peso?

Exactamente. Querem um exemplo do contrário? O Javier Conde. Esteve um ano à frente do escalafón, e agora...

A sua época de começo de toureiro foi um caminho difícil?

Primeiro sou português, e aqui em Portugal foi uma geração que se perdeu, não nos podemos esquecer. A evolução histórica do toureio a pé em Portugal está marcada pela morte do grande toureiro José Falcão. Pós José Falcão aparecem um par de gerações de novilheiros que não foram capazes. Vivíamos a época conturbada social e política que foi o pós-25 de Abril, e surgiram nessa época o Poeira, o Marco António, o Jorge Luís, etc., com formação de espera de toiros, vacadas por essas terras fora. Depois surgem o António Manuel, de Vila Franca, e o Parreirita Cigano, da escola de Coruche, que foi a parelha de novilheiros que mais transcendeu nos últimos 30 anos em Portugal. Existiram outras parelhas levadas pela toureiria do maestro Armando Soares, só que a diferença estava em passar a fronteira para o outro lado, em que um miúdo chega lá e vê um novilho com 460 kg, em pontas, com uma cabeça do tamanho do mundo..., em que tens a teu lado uma quantidade imensa de miúdos a querer entrar... Quem tem unhas é que toca guitarra. Depois, e isto é história do toureio em Portugal, existiu uma parelha que toureava tudo, o António de Portugal e o Parreirita Cigano, levados primorosamente pelo maestro António Badajoz, que contrata em Espanha o El Pipo, para levar o Parreirita para lá, estando na sua quadrilha, só que não aguentou. Depois foi o Rui Bento Vasques e o José Luís Gonçalves, com muito valor... Bem, tudo isto para dizer que não nos podemos esquecer do toureio a pé em Portugal.

E nessa altura por onde andava?

Nessa altura estava para entrar na Faculdade de Direito, só que como bem nos lembramos, e é bom não esquecer, vivíamos uma situação no país muito difícil, em que andava tudo à chapada, sem qualquer disciplina, e o meu pai, por ver que eu queria fazer Direito, aconselha-me calma e arranja-me um estágio de 13 meses no Tribunal Judicial de Vila Franca de Xira. Acontece que como parei de estudar, e por a lei mudar, fui obrigado a fazer o serviço cívico estudantil, uma experiencia chocante, um encontro com a realidade da altura. Contacto com o maestro António Badajoz, que andava com o grande toureiro José João Zoio. Entrei nessa altura na sua escola, em Coruche, e disseram-me: "A altura é muito difícil, faz a tua vida e com tempo tiras a tua prova de bandarilheiro praticante, e depois metemos-te aqui a tourear." Fiquei contente, faço-me profissional de toureio e continuo os meus estudos, como o meu pai pretende.

Vamos recuar um pouco. Como foi o seu início no toureio?

Comecei a acercar-me do mundo do toureio por volta do ano de 1972. Bons tempos, em que o senhor Cadório gritava connosco. Acontece que se juntam umas pessoas em Vila Franca para ficar com a praça e nomeiam como gestor Ludovino Bacatum. Sendo Bacatum um homem muito ligado ao toureio a cavalo, teve a perspicácia e visão de realizar em 1973 o concurso "Vila Franca procura um toureiro". Foi aí que apareci. Tirei a alternativa de bandarilheiro em Coruche, na Feira do Castelo. Pus os três pares de bandarilhas e o público obrigou-me a dar a volta ao ruedo.

Datas inesquecíveis?

Em Maio de 1977, quando se deu uma corrida de toiros de morte em Vila Franca, com o José Júlio, o António de Portugal e o Rayito, em que se mataram sete toiros. Gonçalito, que era apoderado de Rayito, depois de me ver bandarilhar não me largou. Insistiu que teria de ir para Espanha, o que aconteceu em 7 de Janeiro de 1978.

Foi logo para Madrid?

Sabe lá o que passei... Repare, na época estava a estudar, tinha a tropa à porta, "carcanhol" não havia, a minha mãe trabalhava para ajudar o meu pai a dar-nos uma vida melhor. Apanhei o Lusitânia Expresso em Santa Apolónia com uma mala, um capote e um estoque rumo a Madrid. Cheguei lá de manhã, um frio de morrer, e esperava-me o Gonçalito, que me diz "mira, toureiro, aqui não se passa nada, ficas dois dias aqui num quarto e depois marchas para Sevilha, onde António Torres te espera". António Torres era o homem de confiança do maestro Curro Romero.

12 de Janeiro de 1978, Sevilha.

Não o conhecia, mas lá nos encontrámos e disse-me logo que ia ficar em Triana, em casa de uma senhora conhecida como a Madre dos Malletillas (Tia Gertrudes). Lembro que não havia escolas taurinas, pelo que treinávamos em casa, num pátio, até que descobri que a 7 quilómetros, em Santi Ponce, numa praça improvisada, era onde se juntavam os toureiros para treinar. Todos os dias de manhã bem cedo lá ia a pé, com muleta e estoque. Foi muito duro. Foi o primeiro embate com o mundo do toureio, e em que conheci e fiquei com um grande amigo, o Juan António Ruiz "Espartaco". Treinávamos todo o dia, chegávamos a dar 300 estocadas no carretón. Ficávamos quase sem pele nas mãos.

Primeira novilhada.

Em Logroño, numa novilhada sem picadores, sem nunca ter estoqueado um novilho, cortei quatro orelhas e um rabo. Correu bem, pelo que o Gonçalito de seguida me arranja 19 novilhadas sem picadores e anuncia a minha primeira novilhada com picadores, em Figueras, na Catalunha. Toureei com o Pepe Luis Vargas, novilhos de António Mendes, cortei uma orelha a cada novilho, e a partir daí foi sempre a andar.

Defende que o toureio tem de ser uma arte plástica?

Não só. Um toureiro tem de ser comercial, é um facto. Outro factor, que hoje está muito em voga, é dizer-se "o miúdo toureia bonito", só que isso não chega, tem de haver submissão, tem de se resolver o toiro que temos pela frente.

O toureio é um negócio?

Qual a arte que não é? O teatro, a música, a pintura, tudo é um negócio. O romantismo da festa é que está a passar, e isso é mau. Não podemos cair só nos produtos de marketing, que em algumas ocasiões nada traz à festa.

O Caetano Ordónez é um exemplo de toureiro comercial?

Bem, dizem que realmente o rapaz é muito bonito, e aliado ao facto de ser toureiro, de ter o nome que tem, juntou estas virtudes e o marketing faz o resto. Mas é toureiro.

Que praças mais pesam nos toureiros?

Madrid, Bilbau, Sevilha.

Num dado passo da sua vida, privou bastante com Curro Romero?

É um senhor, de uma personalidade extraordinária, com um humor fantástico, um artista único, que tudo o que faz é inato. Existem imagens que nos ficam, como a última reaparição de outro grande maestro que foi Paco Camino, numa corrida em que toureou com Curro Romero, uma corrida do Carlos Nuñez. Nunca vi tourear assim.

Toureou com muitos toureiros?

Das figuras da minha geração, diga-me um com quem não tenha toureado.

Foi um toureiro que "tragou" de tudo?

Tenho a minha tauromaquia vibrante, de maior entrega ao toiro, uma tauromaquia que requer um grande conhecimento e concentração no toiro. E esta minha tauromaquia sentia-se mais com ganadarias mais agressivas, mais temperamentais, que chegam mais ao público. Sou um indivíduo muito temperamental.

Quais são as melhores ganadarias?

Muito pertinente essa questão. Miuras, Vitorinos, Pablos Romeros, Isaías, Baltasar Ibán.

Miuras?

Tem-se uma percepção que muitas vezes não sabes se és tu que estás a tourear o toiro se é o toiro que te está a tourear a ti. Tenho duas cornadas de toiros Miura, e sei muito bem o que transmitia ao toiro. Por exemplo, sai um toiro do Juan Pedro Domecq, é um toiro consequente do princípio ao fim. Num Miura não. A faena a um Miura são 15, 20 muletazos, de uma intensidade enorme, e se te estendes ele trinca-te.

Mas em geral os toiros de hoje não são muito previsíveis?

Porque hoje em dia o toiro deixou de ser protagonista. Mas isso vai mudar.

Qual o toiro que mais gostou de tourear?

O que mais me transcendeu tourear foi o meu primeiro toiro como matador de toiros em Barcelona, da ganadaria de Carlos Nuñez, ao lado do meu padrinho, Palomo Linares, e com testemunho do José María Manzanares. A faena que mais me marcou e projectou a minha carreira foi o do Baltasar Ibán, em Madrid.

Qual a ganadaria que mais o marcou?

Vitorino Martín. Um toiro muito sui generis, muito astifino e alto de agulhas, um toiro que impunha, um toiro que se tinha de trazer submetido. É um ganadero fora de série, é um louco pela ganadaria, um homem que sabe tudo da sua ganadaria, com um acompanhamento diário da mesma. Só lhe falta falar com os toiros. É uma ganadaria com personalidade. Mais que ganadeiro é um criador de toiros de lide.

Teve faenas de muito medo?

Mente quem disser que não tem.

Como administra o medo durante uma faena de 20 minutos?

Além do toureio em si, existem uma quantidade de nuances do toiro, das quais dependemos, mas para além do talento, da vontade, da entrega, o toureio é um exercício de inteligência, não ao alcance de todos.

Quantas cornadas levou?

Vinte.

Na actualidade quem manda no toureio?

Além de profissional do toureio, sou aficionado, e custa-me ver que, nomeadamente aqui em Portugal, existe muita gente a aproveitar-se do espectáculo, o que em Espanha é diferente. Ninguém nos obriga a estar no meio taurino. Se estamos é porque queremos, agora temos de saber estar e respeitar, senão... vão à vida deles. Em Portugal existe uma figura na festa de extrema importância que é o forcado. Só que não o sabem defender como tal.

Está a fugir à pergunta.

Em Espanha, na actualidade, existem vários, mas entre estes penso que os que mais metem são o Enrique Ponce, o José Tomás, o Juli, o Morante, o Manzanares, o Fandi, o Talavante.

O que acha que se pode fazer em Portugal para defesa do próprio espectáculo?

Primeiro, que o sentido de autoridade do próprio director de corrida fosse maior em consciência, com respeito e dignidade, e não dos modos em que alguns se encontram. Aqui teremos de ser radicais e severos. Depois, o actual regulamento está totalmente caduco. A evolução que se tem registado, que foi do abuso à radicalidade, de um novilho de 400 kg afeitado por metade do piton, para toiros de quatro anos com 500 kg e com o diamante cortado. Ponham os toiros em pontas mas picados, não podem ser picados não vão em pontas, mas que se apresentem com dignidade. No campo dos cavaleiros e forcados, penso que tem de existir mais bom senso por parte de todos. Uma lide a cavalo que dure 15 minutos são sete de toureio, depois é dar voltas à praça, agradecer a este e àquele, troca de cavalo mais de uma vez. Isto é, e peço desculpa pela expressão, abandalharam o toureio a cavalo. Ao forcado acontece o mesmo. Existiam à volta de 15 grupos, agora existem alguns 40. Uns grupos querem pegar e resolvem os assuntos, outros arrastam-se e demoram um tempo imenso. A recolha de toiros, com cabrestos que não conhecem os toiros, com campinos croatas... Estou a dizer isto num modo construtivo, também eu tenho telhados de vidro. A diferença é este exemplo que vou contar: uma tarde em Palência, sendo eu director de lide, saiu um cavalo de picar da quadrilha de um meu alternante, com um olho por tapar, o que é proibido por regulamento. O director de lide (por ser o mais velho de alternativa) é responsável por tudo o que se passe no ruedo e tem de chamar a atenção para tudo o que for anti-regulamentar. Como não reparei, fui multado em 40 contos (200€) na altura. Levantaram-me um auto em acta e tive de pagar.

Como vê o futuro da festa em Portugal?

Além dos aspectos já referidos, em que é urgente a mudança do regulamento, a mentalidade de empresários e ganaderos terá igualmente de mudar. O empresário tem de saber que isto é um negócio, que existe risco, e se ganha, tudo bem, se perde tem responsabilidades a assumir. Os ganaderos, por quem tenho um enorme respeito, não podem deixar as suas ganaderias estar sujeitas à onda do mercado. O que quero dizer com isto é que em Portugal a grande maioria das ganaderias está feita para o toureio a cavalo, esquecendo que as corridas mistas no nosso país têm um interesse fantástico, como provam os cartéis das mesmas quando bem elaborados. Quanto a novos toureiros, existem uma quantidade deles com entusiasmo, vontade e carácter, que podem singrar, e disso é testemunho a Escola de Toureio José Falcão, a Academia de Toureio do Campo Pequeno, a Escola da Moita, etc.

Quanto custa fazer um toureiro?

Conforme o talento. É um investimento. Alguns a custo zero.

Como vê a proibição do espectáculo de toiros em Barcelona e os movimentos antitaurinos?

Antitaurinos existiram sempre, mas há 10, 15 anos existe o "animalismo", que tem a ver com uma doença grave da nossa sociedade, em que as pessoas tentam transportar a sensibilidade e o sentimento do que é racional e humano para o animal. E isto porque a nossa sociedade está doente. Existem cada vez mais indivíduos sós, com mais problemas psicológicos, em que a sensibilidade, o sentimento, a relação humana é difícil de alcançar. É difícil sentir e relacionar-se. Por este facto, os animais domésticos são a salvaguarda e a bóia de salvação de muita gente, que tenta transmitir a ideia de que também o toiro é um animal doméstico, o que não é. Transportar este sentimento para um animal irracional é totalmente estúpido. Respondendo directamente à sua pergunta, o que se passa em Barcelona é uma atitude política, que vai acabar por não vingar. Toureei várias vezes em Barcelona e sei o que estou a dizer.

"Maestro", qual é o seu cartel de eleição?

Toiros de Miura para Paco Ojeda, César Rincón e Vítor Mendes em Nîmes. Em Madrid seria toiros Vitorinos com Ruiz Miguel, Esplá e Vítor Mendes.»


Texto in jornal i online, 27-8-2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Marinhais: Tasquinhas de Verão

As Tasquinhas de Verão vão animar a vila de Marinhais, com gastronomia, animação e folclore, nos dias 26, 27 e 28 de Agosto. Organizadas pela Junta de Freguesia de Marinhais, as Tasquinhas contam com a participação de cinco associações da freguesia. A saber a Associação do Carnaval dos Amigos de Marinhais, o Centro de Bem Estar Social de Marinhais, o Corpo Nacional de Escutas, o Grupo de Cicloturismo Os Cansados de Marinhais e o Grupo de Danças “Os Lusitanos”.

A abertura das tasquinhas terá lugar sexta-feira, dia 26, às 20h00, seguindo-se a actuação do grupo musical Charneca, e a partir das 22h00 haverá baile com o grupo Angar 7. No sábado, às 20h45, haverá desfile de ranchos desde a Igreja Nova até ao recinto das festas, seguindo-se o festival nacional de folclore organizado pelo Grupo de Danças os Lusitanos de Marinhais. A partir das 00h00 haverá baile e às 00h30 realiza-se uma vacada.

Domingo, às 16h00 realiza-se nova vacada. Às 20h30 terá lugar a apresentação da comissão da Associação do Carnaval 2012. O espectáculo de tributo a José Cid realiza-se às 21h00 e a encerrar haverá baile com Jorge Paulo e Susana.

Em tempo de austeridade, a Junta de Freguesia conseguiu reduzir significativamente o orçamento deste evento em relação ao ano passado. “Recorremos a grupos locais e negociámos a animação a preços de amigo”, afirma a presidente da Junta de Freguesia Fátima Gregório.


(25-8-2011)

Tauromaquia: Vítor Mendes na Corrida do Sporting


«Esta sexta-feira, o Campo Pequeno vai emoldurar-se para assinalar os 30 anos de Alternativa do matador Vítor Mendes. Ocasião para se comemorar uma trajectória internacional ao mais alto nível, de que Portugal deve sentir e expressar orgulho!




Nascido em Marinhais, arredores de Salvaterra de Magos, e considerado também "filho adoptivo" de Vila Franca de Xira, Vítor Mendes fez-se matador de touros na Monumental de Barcelona, a 13 de Setembro de 1981, na mesma arena onde Diamantino Vizeu recebera a Alternativa em 1947.

Na sexta-feira, em mais uma edição da Corrida do Sporting, o Campo Pequeno será o grande palco da comemoração! Um cartel bem rematado para manter o impacto e o prestígio da já tradicional nocturna (desta vez numa sexta, porque o Sporting joga na véspera), sendo que os ‘leões" pretendem viver duas noites de glória! Aclamar Vítor Mendes é obrigação dos aficionados, bem como das entidades oficiais que se lembrarem…»


Texto de Maurício do Vale, in CM online, 24-8-2011
Imagem in Google

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Marinhais: Coveiro esfaqueia irmão do padrasto


«Um coveiro do cemitério de Vila Franca de Xira foi detido pela GNR após ter esfaqueado um irmão do seu padrasto, em Marinhais, no concelho de Salvaterra de Magos, anteontem à noite. A vítima, de 61 anos, sofreu golpes profundos no abdómen e ombros, e está internada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

O crime ocorreu numa antiga fábrica que está a ser usada como espaço de revenda de móveis usados, e onde a mãe e o padrasto do alegado agressor, de 29 anos, residem como caseiros há poucos meses.

Segundo o CM apurou, os homens desentenderam-se por motivos que ainda estão a ser apurados pelas autoridades, e depois envolveram-se numa luta corpo-a-corpo. Durante a briga, o mais velho agarrou numa moca de madeira para agredir o coveiro, que pegou numa faca de cozinha e atingiu o opositor com vários golpes. Quando os meios de socorro chegaram à fábrica, a vítima encontrava-se no pátio e já tinha perdido bastante sangue.

O agressor permaneceu no local até à chegada da GNR, e entregou-se sem oferecer resistência. Ficou detido no posto de Samora Correia e vai ser hoje presente no Tribunal de Benavente, para primeiro interrogatório judicial.»


in CM online, 22-8-2011

Benavente: Comissão de utentes defende consultas de especialidade na Misericórdia

«A comissão de utentes de Benavente anunciou hoje que vai realizar, na terça-feira, uma concentração junto à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) em defesa da realização de consultas de especialidade na Misericórdia local.

“Vamos entregar uma primeira tranche com cerca de mil assinaturas para mostrar que não abdicamos de um direito e não aceitamos este tratamento discriminatório”, afirmou hoje à Lusa o porta-voz da comissão de utentes, Domingos David.

Os utentes estão impedidos, desde o dia 01 de julho, de usufruir das comparticipações do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no recurso às consultas da especialidade, exames e tratamentos na Santa Casa da Misericórdia de Benavente, apesar do acordo assinado em março entre a instituição e a ARS-LVT.

O problema é motivado por um procedimento administrativo que obriga os médicos a encaminharem os utentes do concelho de Benavente para o hospital de Vila Franca de Xira ou para hospitais de Lisboa quando necessitam de consultas de especialidade, exames ou tratamentos, ao contrário dos utentes dos concelhos vizinhos.

Uma reunião recente entre a direção da Misericórdia e a ARS conduziu ao desbloqueamento das consultas de dermatologia e fisioterapia, mas os utentes do concelho de Benavente reclamam a disponibilização de todas as especialidades que estavam estipuladas no acordo anteriormente assinado entre as duas entidades.

“O Presidente da República e o primeiro-ministro têm afirmado que uma medicina de proximidade passa por colocar as misericórdias ao serviço das populações”, frisou o porta-voz da comissão para reclamar: “só pedimos é que ajudem a resolver este problema que só vem onerar o SNS”.

Segundo Domingos David, “já há pessoas que deviam estar em tratamentos, mas como não têm dinheiro para se deslocar, estão a abdicar de um direito”.

A comissão de utentes assegura “não parar, enquanto o problema não for resolvido”.»


in Destak online, 22-8-2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Benavente: Cidadãos contra touradas em Samora Correia


«Um grupo de cidadãos de Samora Correia pede a intervenção da Câmara Municipal de Benavente na proibição da realização de duas corridas de toiros na cidade, no âmbito das tradicionais festas em honra de Nossa Senhora de Oliveira e Nossa Senhora de Guadalupe.

O recém-criado movimento "Samorenses Anti-Touradas" pede ao presidente da autarquia de Benavente, através de uma mensagem amplamente veiculada na Internet,  para que "recuse conceder qualquer licença ou autorização para a realização  desta ou de qualquer outra tourada".  

"Infelizmente, há quem tente, recorrendo à instalação de praças de touros ambulantes, ir fazendo espectáculos tauromáquicos numa tentativa desesperada de salvar a indústria tauromáquica do estado de declínio ruinoso em que  se encontra", refere a mensagem.  

Simultaneamente, os cidadãos pedem que o autarca se "oponha à construção de uma praça de touros em Samora Correia" e que se construam, em sua substituição, infra-estruturas como "um hospital, uma repartição de finanças ou um  tribunal que conceda à cidade de Samora Correia o título que esta aufere".

Em resposta, o presidente da autarquia, António José Ganhão (CDU), refere que "a Câmara não pode nem deve deixar de licenciar aquilo que a lei permite". 

"A lei prevê que possam existir espectáculos e corridas de toiros no nosso país e que as mesmas se realizem em recintos desmontáveis, sendo para  isso necessário cumprir a lei" em matéria de condições de segurança, referiu.

Como tal, "não pode ser o presidente da Câmara a impedir a realização de qualquer destes espectáculos", concluiu António José Ganhão.»


in CM online, 19-8-2011

Há uma nova interpretação sobre os concheiros de Muge


«A região onde está o sítio arqueológico dos concheiros de Muge, em Salvaterra de Magos, terá sido há 8000 anos um estuário semelhante ao de Lisboa, e as conchas terão sido colocados em algumas décadas para sinalizar e proteger o local que foi descoberto há 150 anos.

A convicção é de Nuno Bicho, responsável científico das escavações que decorrem há quatro anos no Cabeço da Amoreira, numa área equivalente a meio campo de futebol.

Os meios científicos actuais e o pormenor com que têm decorrido os trabalhos permitem novas interpretações sobre a ocupação do local e a comunidade que o habitou há cerca de 8000 anos, disse o arqueólogo à Lusa.

Além de contrariar a ideia de que os montes de conchas (resultantes de uma componente importante da alimentação daquela comunidade) foram sendo depositados ao longo de milénios, a equipa entende ainda que a comunidade de caçadores recolectores que ali se instalou era socialmente mais complexa do que se pensava.

Como exemplo, Nuno Bicho aponta o esqueleto encontrado no final de Julho - uma mulher jovem enterrada há cerca de 7500 anos - e que só o detalhe da escavação permitiu “ler” o conjunto de cuidados colocados no enterramento, revelando uma complexidade de rituais nunca antes registada, apesar dos mais de 300 esqueletos encontrados nas escavações anteriores neste sítio arqueológico.

“Agora poderíamos replicar o enterramento”, disse, referindo o processo de enterramento e pormenores, como a posição lateral do corpo com joelhos flectidos, uma mão sobre um joelho e outra sobre o peito, e a colocação criteriosa de conchas de berbigão e de lambujinha, três escápulas de veado, um fragmento de crânio de cão e alguns pequenos artefactos em pedra.

Para o arqueólogo, estes detalhes permitem vislumbrar a presença de uma sociedade mais complexa do ponto de vista social do que inicialmente se supunha, “com alguma hierarquização do ponto de vista etário e de género, com uns elementos mais importantes que outros, com funções específicas e umas mais dignificadas que outras”.

Por outro lado, Nuno Bicho refere que a informação trazida à luz pelas escavações mais recentes permite concluir que houve um interregno “talvez de 300 anos entre a ocupação e a deposição de conchas”, o que o leva a admitir que os descendentes da comunidade original, “por qualquer razão”, regressaram ao local para o proteger.

“Puseram as conchas num período muito rápido - não temos possibilidade de saber quão rápido, mas sabemos que essa tarefa não durou mais de 100 anos – e depois de outro interregno, talvez de 200 anos, foi colocado um manto pedregoso que protegeu e selou definitivamente o local”, deixando uma “marca territorial”, disse.

As escavações permitiram ainda concluir que, já depois da cobertura com conchas (que atinge uma altura de 2,5 metros) e depois da cobertura com pedras, houve enterramentos, acrescentou.

A escavação em curso, envolvendo investigadores e arqueólogos das universidades do Algarve, de Coimbra, de Lisboa, do Porto e universidades do Canadá e de Inglaterra, teve um financiamento para três anos da Fundação para a Ciência e Tecnologia, renovado em 2009 por mais três anos, contando com o apoio da Casa Cadaval, em cujos terrenos se situam os concheiros.

Nuno Bicho espera culminar esta fase com a realização, em 2013, de uma reunião internacional para celebrar os 150 anos dos primeiros achados feitos no local.»

in Público online, 18-8-2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Casal de Marinhais deita-se em zona perigosa na praia dos Careanos, Portimão


«Coima apenas é passada a quem estiver em zona interdita. E na costa portuguesa apenas há uma zona interdita por perigo de derrocada. É uma parte de uma praia na Nazaré.


- Turistas ignoram aviso de derrocada na praia dos Careanos, Portimão -


Este ano ainda não houve qualquer banhista multado por estar deitado na praia junto de uma arriba. Mas isso porque "não podem ser multados", disse ao CM fonte da Marinha. "A lei só permite multar os banhistas em duas situações: quando danificam a sinalética colocada ou quando estão em zona balnear interdita. E zonas interditas há muito poucas na costa portuguesa", explicou a mesma fonte.

O Decreto-Lei 96/2010, redigido após a tragédia na praia Maria Luísa, no Algarve – em que cinco pessoas morreram, em Agosto de 2009 –, estabelece que fica sujeito a coima quem transpuser "barreiras de protecção existentes em zonas balneares" ou permaneça ou utilize zonas interditas, bem como quem danifique a sinalização de perigo.

E, de acordo com fonte do Instituto da Água (INAG), zonas interditas pelo perigo de derrocada em arribas há apenas uma. E parcial. "É uma parte de uma praia na Nazaré", esclarece.

Todos os outros locais da costa portuguesa assinalados como havendo perigo de derrocada têm apenas sinais a avisar para esse risco, mas não estão interditos. E, por isso, mesmo que os banhistas lá estejam, não incorrem em multa.

Luís Casaca e Rita Silva, de férias no Algarve, eram dois dos banhistas que, ontem, estavam junto de uma arriba na praia dos Careanos, Portimão. O casal, de Marinhais, Salvaterra de Magos, defende que "devia haver mais sinalização". No entanto, admite, até estavam a pensar "em mudar as toalhas para um sítio mais seguro", quando questionado sobre a exposição ao perigo da arriba.

Avisar sobre os riscos tem sido a atitude tomada pela Polícia Marítima quando encontra banhistas junto às arribas. "Opta-se por uma atitude mais preventiva e pedagógica", explicou fonte oficial da Marinha, acrescentando que tem sido assumida uma "acção de policiamento de proximidade". Refira-se que quem não obedecer às instruções da Polícia Marítima para se afastar das arribas também pode ser sujeito a contra-ordenação e multa.

Ainda segundo a Marinha, desde o mês de Agosto de 2010 "foram aplicadas coimas a sete utentes, cinco em Ponta Delgada e dois em Portimão". As multas, para quem se encontrar em zona interdita, variam entre os 10 e os 50 euros. Para quem danificar os sinais, o valor varia entre os 200 e os 750 euros para pessoas singulares e entre mil e dois mil euros no caso de pessoas colectivas.»


in CM online, 17-8-2011

domingo, 14 de agosto de 2011

Festas da Glória do Ribatejo 2011












Colocação de Médicos no Concelho de Salvaterra de Magos

«No Concelho de Salvaterra de Magos, foram colocados pelo Ministério da Saúde, três novos médicos.



Foram finalmente colocados três médicos no nosso Concelho, estando um a exercer em Marinhais, e os restantes em Glória do Ribatejo. Brevemente estes dois médicos irão também ser colocados nos Postos Médicos de Muge e Granho.
A vinda destes profissionais de saúde vem minimizar o grave problema até aqui sentido pela nossa população.
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É com muita satisfação que a Sra. Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, vê a resolução deste problema que há muito nos afectava.»


(13-8-2011)

Muge: Quartel dos Bombeiros encerrou para férias por falta de pessoal, telefone e electricidade


«Os Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos têm uma secção na freguesia de Muge que habitualmente só funciona nas horas de expediente. Agora, em plena época de incêndios, encerrou por falta de pessoal. A funcionária que garante o atendimento do telefone e a manutenção das instalações, designada por quarteleira, e que é mulher do condutor da ambulância de transporte, está a gozar o período de férias e como não há ninguém para a substituir, as portas do quartel estão fechadas. Apesar das dificuldades a direcção dos bombeiros garante que não quer encerrar definitivamente a secção.

Mesmo que a funcionária estivesse ao serviço pouco ou nada podia fazer já que o telefone foi cortado há dois meses por falta de pagamento e neste momento também não há electricidade. A única viatura que está actualmente ao serviço, uma ambulância com mais de 700 mil quilómetros, só pode fazer transporte de doentes e não está preparada para evacuar feridos. O quartel já teve uma ambulância de socorro e uma viatura de combate a incêndios.

O comandante dos Voluntários de Salvaterra de Magos, José Alberto Vitorino, assegura que não está em causa o fecho da secção que considera poder ser útil no socorro na zona de Muge, Granho e Glória, atendendo à grande distância que estas têm da sede de concelho. Uma viatura pesada de combate a incêndios demora cerca de 20 minutos a fazer o percurso entre Salvaterra e Glória. A câmara municipal ofereceu uma viatura nova para combate a incêndios para a secção, mas não há pessoal para trabalhar com ela.

José Alberto Vitorino explica que alguns elementos atingiram a idade limite para exercerem funções e outros passaram ao quadro de reserva por não terem os requisitos mínimos exigidos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, que são 120 horas de piquete operacional e 75 horas de formação anuais. “Ficaram apenas cinco elementos que são insuficientes para neste momento garantirem um piquete diário”, explica o comandante, indicando que o número ideal para manter operacional a secção 24 horas por dia é de 20 elementos.

Em Outubro vai iniciar-se uma nova recruta e José Alberto Vitorino aproveita para lançar o repto aos jovens de Muge para que se inscrevam e possam fazer parte da secção para ajudarem a comunidade. O presidente da direcção dos bombeiros, António Malheiro, garante que está empenhado em dinamizar a secção.»

(14-8-2011)

Santarém: Prédio semi-devoluto no centro histórico destruído pelas chamas


«Um incêndio deflagrou esta madrugada no centro histórico de Santarém destruiu um edifício semi-devoluto, provocou danos materiais e o encerramento da rua Serpa Pinto.

Segundo o vereador da protecção civil da Câmara Municipal de Santarém, o incêndio "deflagrou cerca das 4 horas da madrugada num edifício da rua Serpa Pinto e foi dado por controlado às 8.30 horas, tendo destruído os dois andares devolutos e duas lojas, uma agência de viagens e outra de roupa de criança".

Quando os bombeiros chegaram ao local, adiantou António Valente, o edifício "já estava tomado pelas chamas", estando agora "em fase de rescaldo".

Neste momento encontra-se no local um engenheiro da câmara de Santarém a fazer a avaliação do perigo que ainda possa existir para os transeuntes e para determinar quando é que a rua pedonal pode ser reaberta.

O incêndio foi combatido por 55 bombeiros e 18 viaturas de diversas corporações municipais e voluntárias.»


in JN online, 14-8-2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Benavente: Padre Tarcísio Pinheiro recusa fazer baptismos


«O pároco de Benavente, Tarcísio Pinheiro, recusa baptizar na sua paróquia filhos de pais que vivem em união de facto, celebraram casamento no civil, ou cujos padrinhos não sejam baptizados ou casados pela Igreja.

- Padre Tarcísio Pinheiro -


Empenhado em cumprir as regras do direito canónico, Tarcísio Pinheiro explicou que "as crianças quando impedidas de serem baptizadas em bebés podem-no fazer aquando da catequese, altura em que já possuem o uso da razão". O padre acrescenta que apenas baptiza crianças fruto de casamento civil quando os pais estão divorciados de anteriores casamentos católicos. "Esta é uma situação irreversível, porque os pais não podem voltar a casar-se pela Igreja", explicou o sacerdote.

Tarcísio Pinheiro adiantou que sempre baptizou filhos de mães solteiras e afirma não compreender por que razão há párocos que não seguem as mesmas regras no baptismo.

O sacerdote disse ficar descontente por outros padres de paróquias vizinhas aceitarem baptizar crianças nessas situações, facto que levou a que fizesse uma exposição ao Cardeal-patriarca. Acrescenta ainda que "os párocos de Salvaterra de Magos e de Alverca defendem iguais restrições no baptismo".»


in CM online, 12-8-2011

Valada, Cartaxo: Afoga-se no rio Tejo para salvar a filha


«Carlos e a filha de 11 anos estavam ontem à tarde a brincar na água, quando a menina sentiu que se ia afogar e gritou pelo pai. O homem, de 35 anos, não pensou duas vezes. Conseguiu salvar a criança, mas acabou ele por desaparecer nas águas do rio Tejo, em Valada do Ribatejo, no Cartaxo. Foi encontrado sem vida, algumas horas depois, pelos bombeiros. A mulher e a filha mais nova, de nove anos, estavam na areia e assistiram à tragédia. Nenhum deles sabia nadar.


- Carlos retirado já sem vida do rio Tejo -

O desaparecimento de Carlos, que vivia em Vila Franca de Xira, ocorreu pelas 14h30 numa zona interdita a banhos. "As pessoas insistem em tomar banho nesta zona em que é completamente proibido tomar banho. As autoridades já alertaram para isso, mas os avisos são sempre ignorados", disse ao CM Mário Silvestre, comandante dos bombeiros do Cartaxo.

Entretanto, o pai de Carlos chegou mais tarde e não aguentou receber a notícia trágica – sofreu um ataque cardíaco. Foi transportado ao Hospital de Vila Franca de Xira. A mulher e as filhas contam com o apoio de psicólogos do INEM.»

in CM online, 12-8-2011

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Valada, Cartaxo: Resgatado corpo no rio Tejo

«As autoridades já encontraram o corpo do homem de 35 anos que desapareceu esta tarde nas águas do rio Tejo, no concelho do Cartaxo.

Segundo o comandante dos bombeiros municipais do Cartaxo, o homem afogou-se quando estava a tomar banho numa zona interdita, junto do cais dos barcos, na freguesia de Valada.

A vítima, natural de Vila Franca de Xira, estava acompanhada pela filha que conseguiu sair da água.

As buscas pelo homem decorreram entre as 15h00 e as 18h30, hora em que o corpo da vítima foi encontrado, próximo da zona onde tinha desaparecido.

O comandante referiu ainda que esta zona estava interdita a banhos porque aqui existem correntes fortes e zonas com uma profundidade de 6 metros.»


in Destak online, 11-8-2011

Valada, Cartaxo: Homem salva filha e desaparece em praia improvisada no Tejo


«Desde as 14.25 horas que um homem, de 35 anos, está desaparecido nas águas do rio Tejo, junto à povoação de Valada do Ribatejo, no Cartaxo. No local estão vários mergulhadores e uma embarcação de resgate, percorrendo um perímetro de 20 metros.

O desaparecimento ocorreu quando o homem, que estava com a filha, de oito anos, não terá aguentado a força das águas e foi sugado para uma zona de maior profundidade.

A menor também terá sido sugada, mas o homem ainda conseguiu empurrar a filha para a margem. Ambos não sabiam nadar.

Oriunda de Vila Franca de Xira, a vítima estava acompanhada da mulher e dois filhos, que optaram por passar o dia naquela margem do rio que, apesar de ser muito procurado, não se trata de uma praia fluvial.

A zona de desaparecimento do homem conta com uma profundidade de quatro a 18 metros, onde se encontram três equipas de quatro mergulhadores e uma embarcação de socorro com outros dois, todos bombeiros da corporação do Cartaxo. Junto à família encontra-se uma equipa do INEM.»


in JN online, 11-8-2011

Samora Correia: Três indivíduos armados assaltaram ourivesaria


«Três indivíduos armados assaltaram ao início da tarde desta quinta-feira uma ourivesaria em Samora Correia, concelho de Benavente, levando vários artigos em ouro e uma quantia não especificada em dinheiro, disse à Lusa fonte da GNR.
O assalto ocorreu pelas 13h00 e no interior da loja encontravam-se os proprietários e dois clientes.

Segundo a mesma fonte, um dos assaltantes estava munido de uma pistola e outro de um martelo.

Os assaltantes acabaram por levar vários artigos em ouro e uma quantia em dinheiro, colocando-se em fuga numa viatura ligeira.

O caso está agora a ser investigado pela Polícia Judiciária.»
 
 
in CM online, 11-8-2011

Almeirim: Mandado de captura para homem falecido há três anos

«Ana Maria Lopes nem queria acreditar no motivo que levou a GNR de Almeirim a tocar-lhe à campainha de casa, na terça-feira à tarde. Os militares levavam um mandado de captura para deter e conduzir à prisão o seu irmão, José António Oliveira, que faleceu quase há três anos. Mesmo depois de morto, foi declarado contumaz pelo Tribunal de Execução de Penas de Évora, e tem um ano e sete meses de cadeia para cumprir.

- Ana Maria Lopes, irmã do morto que a GNR de Almeirim queria prender -


Isto é brincar com os nossos sentimentos", disse ontem Ana Maria Lopes ao CM, recordando que a família comunicou a sua morte às autoridades. José Oliveira faleceu a 30 de Setembro de 2008, aos 49 anos, no Hospital São Francisco Xavier, que na altura tentou, sem sucesso, contactar os familiares.
Os seus cinco irmãos tiveram conhecimento do óbito por mero acaso, em Janeiro deste ano, quando se preparavam para assinar uma escritura e foram informados pela Conservatória de Alpiarça.
Ana Maria Lopes julgava-o vivo, até porque nunca deixou de receber correspondência dos tribunais dirigida ao irmão. "Mas eu própria dirigi-me à GNR, poucos dias depois de saber que o meu irmão tinha morrido", conclui a mulher.»
in CM online, 11-8-2011

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Falcoaria Real de Salvaterra de Magos ajuda a divulgar arte que ganha adeptos


«Dezassete aves de rapina, na sua maioria falcões, são a grande atração da Falcoaria Real de Salvaterra de Magos, edifício que no século XVIII serviu de apoio às caçadas reais e que a autarquia recuperou em 2009.




"As demonstrações de voo são o que as pessoas gostam mais", disse à agência Lusa Patrícia Leite, a técnica que faz as visitas guiadas pela história da falcoaria, contada num filme, em painéis e na exposição de objetos usados numa arte que começa a conhecer um novo surto de interesse.

Pedro Féria, o falcoeiro da empresa responsável pelo tratamento e treino das aves de rapina ao serviço da Falcoaria Real, reconhece neste espaço um local de excelência para a divulgação da falcoaria.»


Texto in Expresso online, 09-8-2011

domingo, 7 de agosto de 2011

Festas de Muge 2011











 

Rancho Folclórico de Salvaterra de Magos participa no Festival de Folclore de São Sebastião, em Loulé

O Rancho Folclórico e Etnográfico de São Sebastião vai comemorar o 9º aniversário com um festival que junta cinco ranchos populares, um deles internacional.

Entre os dias 14 e 15 de Agosto vai acontecer o Festival de Folclore de São Sebastião, na freguesia de São Sebastião, que integra o aniversário do rancho local.

Além da actuação dos anfitriões, há mais cinco grupos que compõem o cartaz, todos eles de vários pontos do País, incluindo um vindo directamente de França.

Ao rancho local juntam-se ainda o Rancho Folclórico de Salvaterra de Magos, o Rancho Folclórico CDCS Paio de Oleiros, o Rancho Folclórico de Fazendas de Almeirim, o Rancho Folclórico As Ceifeiras de Alter do Chão e o Rancho Folclórico Alegria do Algarve, formado por emigrantes algarvios da localidade francesa de Epinay Sur Seine.

O evento, que vai decorrer em frente à Junta de Freguesia de São Sebastião, arranca no domingo, 14 de Agosto, pelas 17h30. Às 20h30 tem lugar o desfile e o início do festival está marcado para as 21h00. No segunda-feira, feriado de 15 de Agosto e data de aniversário do Rancho de São Sebastião, vai haver ainda um baile com o Duo Popular.

As entradas são livres.

in CM online, 06-8-2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Manuel António das Neves nomeado Vice-Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos




«A Sra. Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, no uso das suas competências, nomeou em regime de tempo inteiro o Vereador Sr. Manuel António Marques das Neves, com efeitos a partir do dia 1 de Agosto.

O Sr. Vereador Manuel António Marques das Neves ficará com as competências inerentes à Divisão das Obras Municipais, Serviços Urbanos e Protecção Civil, tendo sido também designado pela Sra. Presidente da Câmara Municipal, como Vice-Presidente da Câmara Municipal, substituindo a Sra. Presidente aquando dos seus impedimentos.

(Despachos nº 55/2011 e 60/2011)»


(03-8-2011)