sexta-feira, 29 de abril de 2011

Barragem da Casa Cadaval, Muge


Foto de Nuno Verissimo
(25-4-2011)

Feira do Livro de Salvaterra de Magos percorre as seis freguesias do concelho

«A escritora Maria João Lopo de Carvalho é uma das convidadas da edição deste ano da Feira do Livro de Salvaterra de Magos que vai decorrer entre 3 de Maio e 11 de Junho nas seis freguesias do concelho. De 3 a 7 Maio o certame está no Celeiro da Vala, na sede de concelho, e recebe os escritores Dulce Gonçalves e Rita Vilela e o ilustrador Jaime Lopes, além da apresentação do romance inédito de Rosa Lobato Faria, “Vento Suão”, no dia 6 de Maio, pelas 21h00.

A partir de dia 11 e até 14 de Maio a feira vai estar no pólo da biblioteca em Marinhais onde vão estar presentes os escritores Afonso Cruz e David Machado e a contadora de histórias Liliana Gonçalves. O salão da Casa do Povo de Glória do Ribatejo acolhe o evento entre os dias 18 e 21 de Maio por onde vai passar a escritora Maria João Lopo de Carvalho. A freguesia do Granho recebe a feira nos dias 27 e 28 no pavilhão da Associação Humanitária.

Yara Kono é a ilustradora convidada para participar na feira quando esta estiver na Casa do Povo de Muge nos dias 3 e 4 de Junho. O certame termina em Foros de Salvaterra onde de 8 a 11 de Junho no pavilhão da comissão de festas por onde vai passar o escritor e ilustrador Pedro Leitão.»


in O Mirante online, 28-4-2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

Escaroupim: A neta de avieiros que sempre preferiu viver em casas de madeira


«A rua principal da pequena aldeia de Escaroupim, no concelho de Salvaterra de Magos, desemboca num grande largo com vista sobre o rio Tejo. Do lado esquerdo uma casa palafítica, pintada de verde-claro, construída por avieiros, mantém-se conservada e decorada e foi transformada em museu para os visitantes conhecerem melhor o modo de vida dos pescadores oriundos de Vieira de Leiria.




É Maria Cacilda Rabita, 71 anos, quem faz as visitas guiadas ao museu da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos há cerca de oito anos. Quem quiser visitar o local tem que ligar para o telefone de casa, que está sempre disponível. Maria Cacilda Rabita faz as visitas sem ganhar um cêntimo. “Faço isto de boa vontade. Estar nesta casa e contar a história dos avieiros é contar também um pouco da minha história”, explica enquanto mostra o museu.

Neta e filha de avieiros, Cacilda Rabita nasceu dentro do barco do pai nas margens do rio Tejo. Cresceu no Escaroupim, sempre vivendo numa casa de madeira, e aos seis anos já construía as redes para pescar no rio. A vida não foi fácil. Aos nove anos foi trabalhar para a monda do arroz para as zonas de Marinhais e Valada (Cartaxo). Trabalhou depois no campo até à idade da reforma, há cerca de seis anos. É a mais velha de oito irmãos e nunca foi à escola. A sua maior mágoa é não saber ler nem escrever. “Chorava sempre que tinha que assinar o recibo do vencimento mensal porque tinha que carimbar o papel com o dedo”, lamenta.

Depois de casar foi viver, pela primeira vez, para uma casa rente ao chão mas não se habituou à casa feita de tijolo e cimento. Quando o seu tio foi morar para a zona do Cartaxo pediu-lhe para ficar a residir na sua barraca, como lhe chama. O marido, que trabalhava em Lisboa, só ia a casa ao fim-de-semana e não sabia das ideias da esposa. “Quando o meu marido chegou e percebeu que eu já tinha voltado a morar numa barraca só me disse que eu não descansava enquanto não me mudasse. Ele preferia viver numa casa com mais conforto mas não me contrariou. Matei o meu desejo”, conta com um sorriso rasgado.

Para ficar com uma casa maior para viver com o marido e os dois filhos que entretanto nasceram, Cacilda Rabita comprou a barraca do irmão quando este resolveu viver em Salvaterra de Magos. Viveu feliz até que a madeira começou a apodrecer e não houve outra solução senão deitar as casas abaixo. “Foi um grande desgosto, um dos dias mais tristes da minha vida mas o restauro das barracas seria muito caro e o mais sensato foi construir uma casa de tijolo para vivermos mais confortáveis”, concorda.

Maria Cacilda divide os seus dias entre os afazeres domésticos, a sua pequena horta e as visitas guiadas ao museu. Apesar de os tempos não estarem fáceis, dona Cacilda garante que não deixa a aldeia do Escaroupim. “Isto é um pequeno paraíso que felizmente ainda não está descoberto”, conclui.

Casa de bonecas em ponto grande

A comparação do museu dos avieiros a uma casa de bonecas em ponto grande é imediata. Todas as casas avieiras são construídas sobre estacas de madeira para evitar as cheias do rio. A casa que serve de museu dos avieiros também foi construída assim, mas devido à degradação que sofria a madeira as estacas foram substituídas por tijolo e cimento.

A entrada para o museu faz-se através de umas escadas. A parte exterior da casa está pintada de verde-claro. Entramos directamente para a sala – a divisão maior da casa – de onde se destaca o azul das paredes. Na sala, que faz a ligação entre a cozinha e os quartos, encontra-se uma balança de pesar a pescaria e as redes com que se apanhavam os peixes.

No chão um ferro para passar roupa a brasas. “Era muito difícil passar a ferro porque tínhamos que colocar muitas brasas e demorava muito tempo a passar uma peça de roupa”. Em frente duas malas de lata, onde se guardava o enxoval, tapadas com cortinas para embelezar o espaço. Ao lado uma bacia onde lavavam as mãos e o rosto. “Para tomarmos banho utilizávamos baldes de barro”, conta Maria Cacilda.

Os quartos são exíguos onde cabe apenas uma cama de ferro e uma pequena mesa-de-cabeceira. Maria Cacilda recorda que o colchão onde dormiam era feito de palha de arroz. Na cozinha destacam-se as mesas e banquinhos baixinhos onde tomavam o pequeno-almoço. Ao lado uma mesa maior onde eram servidas as outras refeições. Cacilda conta que viveu tempos difíceis. “Naquela altura uma sardinha tinha que dar para dois. Quando a família era grande tínhamos uma tigela grande por onde todos comíamos. Se não quiséssemos depois já não havia mais”, recorda.

A um dos cantos da pequena cozinha, também pintada de azul, uma enorme bilha servia para guardar a água-pé. “Ao final do dia quando regressávamos do trabalho roubávamos uvas para fazermos água-pé”, conta.»

 
Texto in O MIRANTE online, 25-4-2011
Imagem in Google

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Um arboreto com mais de 150 espécies de eucalipto é um dos pontos de interesse da Mata Nacional do Escaroupim

«Salvaterra de Magos, Santarém, 24 Abr (Lusa) - Um arboreto com mais de 150 espécies de eucaliptos, instalado em 1953, é a "menina dos olhos" da Mata Nacional do Escaroupim, uma área com 440 hectares que acolhe vários "campos de experimentação".

"Esta mata visa a produção florestal, mas a investigação é decisiva", disse à agência Lusa Vasco Costa, chefe da divisão de Gestão Florestal da Direção Regional de Florestas (DRF) de Lisboa e Vale do Tejo.

O exemplo mais recente desta "vocação" da Mata Nacional do Escaroupim foi a assinatura, com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, de um protocolo que vai permitir extrair óleos essenciais de folhas de 20 espécies diferentes de eucaliptos, para utilização nas indústrias farmacêutica e de perfumes.»


in Expresso online, 24-4-2011


domingo, 24 de abril de 2011

Bloco de Esquerda reconhece que é difícil eleger segundo deputado por Santarém

«O actual deputado do Bloco de Esquerda (BE) eleito pelo círculo de Santarém e cabeça de lista às eleições legislativas de 5 de Junho, sabe que é difícil o partido conseguir eleger um segundo deputado nesta região, mas acredita que vai ser possível aumentar o número de votos. José Gusmão, 34 anos, economista de Santarém, falava após a entrega da lista de candidatos a deputado na quinta-feira de manhã, 21 de Abril, no Tribunal de Santarém.

José Gusmão foi o primeiro deputado eleito pelo BE por Santarém nas últimas eleições em 2009 e diz que está empenhado, em conjunto com os restantes 14 elementos da lista em trabalhar para que o bloco saia reforçado nas próximas eleições. E foi também nesse sentido que houve uma renovação da lista com candidatos oriundos de 12 dos 21 concelhos do distrito e com quatro independentes.

Os cinco primeiros lugares a seguir ao cabeça de lista são compostos pelos nomes de Sara Cura (arqueóloga de Abrantes), António Gomes (operário fabril de Torres Novas), Carla Oliveira (psicóloga – Entroncamento), Luís Gomes (Sociólogo – Salvaterra de Magos) e Paulo Mendes (professor – Tomar). Depois vêm as duas primeiras independentes da lista: Lurdes Martins (animadora cultural – Abrantes), Fátima Bernardes (professora – Ourém).

A lista completa-se com os nomes de Francisco Colaço (agente comercial – Cartaxo), Maria Gourete (assistente técnica – Chamusca), Paulo Marques (funcionário publico – Almeirim), Carla Rodrigues (professora – independente de Rio Maior), Helena Videira (operária têxtil – independente de Torres Novas), Carlos Alberto (professor – Alcanena) e Lina Duarte (professora – Santarém).»


in O MIRANTE online, 24-4-2011


terça-feira, 19 de abril de 2011

Coruche: Trabalhador morreu electrocutado

«Um homem morreu electrocutado, na segunda-feira à noite, quando procedia a trabalhos para a EDP em Malhada Alta, Coruche.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém, o homem, presumivelmente de 27 anos, trabalhava para uma empresa de Almeirim subcontratada pela EDP.

No local do acidente, ocorrido cerca das 20.45 horas de segunda-feira, estiveram os bombeiros de Coruche, a viatura médica de emergência e reanimação do hospital de Santarém, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e elementos da EDP, que tiveram que cortar a energia para que o homem pudesse ser retirado.

As fortes chuvadas ocorridas durante a noite provocaram, no distrito de Santarém, uma dezena de inundações e três quedas de árvores, situações que não provocaram danos nem vítimas, disse a mesma fonte.»


in JN online, 19-4-2011


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Muge: Morto em despiste na Estrada Nacional 118

«O despiste de um automóvel, ocorrido ontem (Nota do editor do Ecos de Salvaterra: sábado, 16-4-2011) na Estrada Nacional n.º 118 em Muge, Salvaterra de Magos, provocou um morto e o corte da via durante duas horas. Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém, o acidente aconteceu ao final da tarde. No local estiveram oito bombeiros e uma equipa do INEM.»


in CM online, 17-4-2011

domingo, 17 de abril de 2011

Crónica de Francisco Mendes, director distrital de Santarém da candidatura de Fernando Nobre à presidência da República

«Já por algumas vezes aqui tenho partilhado convosco questões sobre o comum que é apanharmos desilusões com pessoas a que nos ligamos na nossa vida e em quem, por um ou outro motivo, acreditamos inteiramente, consideramos, gostamos e defendemos.

- Francisco Mendes -


Como à partida, e até prova em contrário, acredito sem preconceitos nas pessoas (e quero continuar a ser assim) esse desânimo já se tem dado comigo diversas vezes.

E, por mais que já estejamos habituados à situação, custa sempre muito.

Certamente que também têm experiência própria de situações destas passadas convosco directamente, mais ou menos vezes.

Mas esta questão vem agora a talho de foice, a propósito da decisão recentemente tomada pelo Dr. Fernando Nobre de aceitar o convite de Passos Coelho para ser candidato a deputado por Lisboa à Assembleia da República e a ser mesmo o seu Presidente, caso o PSD ganhe as eleições.

Quero dizer-lhes que quando no passado domingo ao início da tarde isso foi divulgado no Facebook, primeiro por Passos Coelho e só depois pelo próprio Fernando Nobre, a surpresa foi para mim tão grande como a que certamente tiveram.

Como sabem, fui director de campanha da candidatura presidencial do Dr. Fernando Nobre no distrito de Santarém e, como muitos também sabem, as minhas opções partidárias poderiam levar até a que a sua decisão me agradasse. Mas a coerência e valores falam mais alto e espero bem que assim seja sempre.

Pensei primeiro não fazer qualquer comentário público sobre a questão. Mas depressa senti que não devia nem podia agir dessa forma. Não podia desrespeitar todos os que no nosso distrito votaram na candidatura em que tanto me empenhei, remetendo-me agora a um bem confortável silêncio.

Fiz o melhor trabalho que pude e soube fazer. O mesmo fizeram os restantes elementos da nossa distrital e das diferentes concelhias. Sei que isso foi reconhecido quer no distrito, quer fora dele. Estive incondicionalmente e com grande convicção ao lado do Dr. Fernando Nobre. Dispusemos de muito do nosso tempo e dinheiro para o acompanhar, muitas vezes com o prejuízo das nossas famílias e empregos e empresas, mais ainda numa altura que a situação de muitos já estava complicada. Mas não me arrependo nem um minuto de o ter feito.

No entanto, tenho que lhes dizer que não posso concordar nem um pouquinho com a forma como tudo isto se desenrolou.

Não pela decisão em si. Essa só por si, teria de ser por mim encarada como uma opção pessoal e soberana, como Fernando Nobre gosta de dizer. E poderia vir ou não a concordar com ela.

Mas o que não posso aceitar de bom grado é que tenha dito sempre desde as eleições até final de Março pelo menos, em reuniões privadas e mais ainda aos órgãos de comunicação social, que nunca participaria em qualquer partido político, que nunca teria qualquer cargo político de índole partidária e que nada nem ninguém o demoveria disso, e que poucos dias depois tomasse uma decisão completamente antagónica. Pelo cargo negociado, nem sequer colhe o facto de a situação do país exigir uma mudança de atitude como poderia acontecer se de um cargo ministerial tratasse.

E ainda menos posso aceitar que com esta posição apressada tenha abalado em poucos minutos o desabrochar da Cidadania de cariz não partidário, tão necessária ao nosso país e que com ele tão bem se iniciou. Começar é mais fácil do que recomeçar. Ficou agora mais difícil que os portugueses tenham ânimo para intervir fora dos partidos com o seu contributo essencial.

Mas, por difícil que seja, as contrariedades, os tropeções, devem é dar-nos a todos mais e mais força ainda para prosseguir. Agora sem Fernando Nobre, é claro. É isso que sinto e era isso que gostaria que conseguissem sentir também.

Um abraço e até para a semana.»


Notas do editor do blogue Ecos de Salvaterra:
Esta crónica foi difundida pela Rádio Pernes no dia 14 de Abril de 2011.
O seu autor, Francisco Mendes, cedeu gentilmente o texto, e autorizou esta publicação.
Imagem de Francisco Mendes in Facebook

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Miguel Relvas, secretário-geral do PSD, lidera a lista de candidatos sociais-democratas por Santarém

O politólogo Manuel Meirinho (Guarda), o professor e comentador político Carlos Abreu Amorim (Viana do Castelo), e o escritor/editor Francisco José Viegas (Bragança) são três independentes, além de Fernando Nobre (Lisboa), que encabeçam as listas de candidatos do PSD às legislativas de 5 de Junho.

- Miguel Relvas -


Como já era previsível, Pedro Passos Coelho lidera a lista de candidatos sociais-democratas por Vila Real e Miguel Relvas, secretário-geral do PSD, a de Santarém.



A lista completa dos 22 cabeças de lista do PSD:


Aveiro - Couto dos Santos

Beja - Carlos Moedas

Braga - Miguel Macedo

Bragança - Francisco José Viegas

Castelo-Branco - Costa Neves

Coimbra - José Manuel Canavarro

Évora - Pedro Lynce

Faro - Mendes Bota

Guarda - Manuel Meirinho

Leiria -Teresa Morais

Lisboa - Fernando Nobre

Portalegre - Cristovão Crespo

Porto - José Pedro Aguiar-Branco

Santarém - Miguel Relvas

Setúbal - Maria Luís Albuquerque

Viseu - Almeida Henriques

Viana do Castelo - Carlos Abreu Amorim

Vila Real - Pedro Passos Coelho

Europa - Carlos Gonçalves

Fora da Europa - José Cesário

Açores - Mota Amaral

Madeira - Alberto João Jardim



in DN online, 14-4-2011

António Serrano, ministro da Agricultura, vai ser o cabeça de lista do Partido Socialista (PS) pelo distrito de Santarém

«O ministro da Agricultura, António Serrano, vai ser o cabeça de lista do Partido Socialista (PS) pelo distrito de Santarém, nas próximas eleições legislativas, confirmou, esta quinta-feira, o presidente da distrital, Paulo Fonseca.

- António Serrano, actual ministro da Agricultura -


Segundo Paulo Fonseca, o nome do actual ministro da Agricultura, natural de Beja (Alentejo), surgiu por proposta da distrital de Santarém e foi confirmado em reunião desta estrutura realizada na quarta-feira, dia 13.

"O ministro da Agricultura fez um excelente trabalho em prol do país e do distrito. Sendo o Ribatejo o grande celeiro do país, a maior região agrícola, faz todo o sentido que seja António Serrano o cabeça de lista do PS nesta região", afirmou à Lusa Paulo Fonseca.

António Serrano preferiu não comentar nesta altura a sua indigitação como cabeça de lista por Santarém, dizendo apenas que "não haverá declarações até aprovação pelos órgãos nacionais das listas e apresentação oficial".

O presidente da federação distrital do PS adiantou ainda que Jorge Lacão, ministro dos Assuntos Parlamentares e habitual cabeça de lista por Santarém, não integra as listas do partido neste distrito, uma decisão que foi comunicada à distrital pela direcção nacional. "É uma decisão do secretário-geral do partido e do próprio Jorge Lacão", acrescentou Paulo Fonseca.

Paulo Fonseca referiu ainda que as listas do PS em Santarém não estão completas e que a federação distrital decidiu, na reunião de quarta-feira, que será o próprio presidente a escolher os restantes nomes que acompanham António Serrano.

O presidente da distrital socialista não quis adiantar que nomes vai propor mas fonte do PS de Santarém disse que a lista deverá incluir a actual secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação Social, Idália Serrão, os deputados António Gameiro, Anabela Freitas e João Sequeira, a governadora civil de Santarém e ex-deputada, Sónia Sanfona e o líder da JS distrital de Santarém, Hugo Costa.

Rui Barreiro, secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural e ex-presidente da câmara de Santarém, ficou de fora das listas do PS no seu próprio distrito. Rui Barreiro não quis comentar este afastamento.

O ministro da Agricultura, António Serrano, tem 46 anos, nasceu em Beja e licenciou-se em Gestão de Empresas (ramo Agrícola) pela Universidade de Évora, em 1989. Exerce nesta legislatura pela primeira vez funções governativas como ministro da Agricultura. Mas já teve funções de presidente do Conselho de Administração do Hospital Espírito Santo (2005-2009) e Pró-Reitor da Universidade de Évora (1998-2002). É professor Catedrático no Departamento de Gestão de Empresas, do quadro de nomeação definitiva da Universidade de Évora.»


in JN online, 14-4-2011

Samora Correia: Homem armado rouba bombas de gasolina da Repsol

«Um homem roubou na quarta-feira à noite a receita nas bombas de gasolina da Repsol, em Samora Correia, ameaçando um funcionário com uma arma de fogo, disse hoje à agência Lusa fonte policial.

O crime "ocorreu às 21:50 de quarta-feira", com o "assaltante a utilizar uma arma de fogo e a atuar sozinho", disse fonte policial.

O autor do crime "estacionou uma viatura ligeira" junto das bombas, "saiu do carro e dirigiu-se ao funcionário com a arma em punho, ameaçando-o para entregar o dinheiro", explicou a mesma fonte.

A "verba entregue ao assaltante não foi contabilizada, porque o funcionário desconhecia quanto estava em caixa", acrescentou.

O assaltante colocou-se depois em fuga sem que as autoridades o conseguissem apanhar, disse a mesma fonte.

O assalto está a ser investigado pela Polícia Judiciária, concluiu a mesma fonte.»


in DN online, 14-4-2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Assassino do camionista Nelson Ferreira de Salvaterra de Magos condenado a 18 anos e nove meses de prisão

«O tribunal de Abrantes condenou esta terça-feira a 18 anos e nove meses de prisão por homicídio qualificado o homem que matou um camionista na área de serviço de Mouriscas, um caso ocorrido em Junho de 2010.


- Mãe de Nélson Ferreira chora a morte do filho -



Um "olhar provocador" terá estado na origem da facada mortal desferida por Emanuel Candeias, de 19 anos.

O juiz presidente do Tribunal de Abrantes que leu o acórdão considerou o crime "fútil", absolvendo os outros dois arguidos, Ulisses e David, de 24 e 23 anos, do crime de co-autoria de homicídio qualificado.

Para o juiz, a sua "conduta muito deplorável, pela insensibilidade, desprezo e falta de socorro à vítima".

Aquele alegado "olhar" do camionista para a mesa onde estavam os arguidos desencadeou uma cena de violência com murros e bofetadas dos três jovens a Nelson Ferreira, em situação que se estendeu ao exterior do estabelecimento e culminou numa facada que se viria a revelar fatal para o camionista, atingido no coração.

O Tribunal não deu como provada a conjugação de esforços premeditada para matar Nelson Ferreira, de 41 anos, um camionista de Salvaterra de Magos que seguia para França e havia parado naquela área de serviço para fazer uma pausa e tomar um café.

O tempo total de prisão a cumprir por Emanuel Candeias, de 19 anos, resulta do cúmulo jurídico das penas de 18 anos de prisão por homicídio qualificado, 2 anos por detenção e posse de arma proibida e 7 meses por condução sem habilitação legal para o fazer, a que acresce uma indemnização cível de 135 mil euros para os dois filhos da vítima.

O seu advogado, Arrobas da Silva, que havia pedido a condenação por crime de homicídio simples, com dolo eventual e aplicação da legislação especial para jovens, afirmou à agência Lusa ter intenção de recorrer da sentença, considerando a mesma "demasiado pesada" tendo em atenção a idade do condenado.

Emanuel Candeias recolheu aos calabouços do Estabelecimento Prisional de Lisboa.»

 
in CM online, 12-4-2011
 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Samora Correia, Benavente: Homem de 26 anos morre em ajuste de contas

«Um presumível ajuste de contas esteve na origem da morte de um homem de 26 anos, que foi brutalmente agredido por outro jovem de 20 anos, próximo de Samora Correia, concelho de Benavente.

Em comunicado, a directoria de Lisboa e Vale do Tejo da Polícia Judiciária (PJ) afirma que o jovem foi detido pela presumível prática de um crime de homicídio na forma tentada depois de ter agredido, a soco e pontapé, um homem de 26 anos, tendo ficado em prisão preventiva.

Contudo, outra fonte disse à agência Lusa que a vítima acabou por falecer na sexta-feira, o que leva a que o agressor venha a ser acusado da presumível prática de um crime de homicídio. Segundo esta fonte, na origem das agressões terão estado "contas antigas não resolvidas", tendo o mais jovem agredido violentamente o homem de 26 anos.

Os factos ocorreram cerca das 18h00 de quinta-feira, junto à estrada nacional 118, adiantou.»


in CM online, 11-4-2011

domingo, 10 de abril de 2011

Marinhais: Serviços da Segurança Social assegurados pela Junta de Freguesia

«A Junta de Freguesia de Marinhais substituiu-se à Segurança Social, cujos serviços locais encerraram no ano passado, e disponibiliza agora algumas valências aos habitantes da freguesia, nomeadamente no que diz respeito ao atendimento aos desempregados e às apresentações periódicas.




Desta forma, deixa de ser necessária a deslocação até Salvaterra de Magos, a sede do concelho, para ter acesso a estes serviços. A Junta de Freguesia de Marinhais quer prestar aos seus fregueses todos os serviços assegurados pela Segurança Social, pretendendo para tal assinar um protocolo com aquela entidade. O veredor socialista Hélder Esménio (na foto) foi quem abordou este assunto na reunião quinzenal do executivo, manifestando a sua satisfação pela atitude da Junta de Freguesia de Marinhais.»



por Ana Militão
(07-4-2011)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Câmara Municipal de Benavente não faz o que devia pela Saúde da população, dizem Utentes do Concelho

«Os utentes do Centro de Saúde de Benavente acham que a câmara municipal não está a fazer tudo o que lhe compete na defesa de melhores cuidados de saúde para a população. Quem vive na sede de concelho acusa o município de estar “encostado à comissão de utentes”, criada em Janeiro de 2011.

“A câmara pode agora aproveitar o trabalho meritório da comissão para se juntar aos protestos mas a verdade é que as pessoas que vemos na rua, no dia-a-dia a lutar por esta causa, são os cidadãos, são os membros da comissão de utentes, não a câmara municipal”, acusa Mariana Fonseca, utente do centro de saúde. Antes da realização da tribuna pública em Benavente, na tarde de sábado, 2 de Abril, O MIRANTE esteve no Serviço de Atendimento Permanente (SAP) a ouvir as opiniões de quem frequenta o serviço.

“As coisas chegaram a esta situação por desleixo da câmara. Na minha opinião, quando as coisas começaram a correr mal, deviam logo ter actuado em conformidade. Não se pode esperar que a casa seja roubada para meter trancas na porta”, refere Elídio Pinto, que foi ao SAP com a filha. “Se quer que lhe diga os políticos estão muito bem. Nós é que estamos mal porque não temos hipótese. É pegar ou largar um serviço que é manifestamente mau”, acrescenta. Outro utente, Júlio Gomes, questiona-se: “Se nem a câmara tem força para agarrar este problema, como é que nós, o povo, conseguiremos?”.

A meio da tarde começou uma tribuna pública sobre saúde no cine-teatro de Benavente, organizada pela comissão de utentes. Na sessão estiveram pouco mais de 15 pessoas. “Somos poucos mas a verdade é que os tempos são complicados. Pensamos que não tem a ver nem com a falta de preocupação sobre o assunto nem com a falta de trabalho e empenho da comissão. Há uma desmotivação geral, um cansaço. As políticas têm conduzido as populações ao desânimo e ao abandono da luta”, lamenta Domingos David, coordenador da comissão a O MIRANTE.

O responsável contraria os utentes e defende o município. “Constatámos ao fim de todos estes anos que a luta dos autarcas não estava a surtir os efeitos necessários. Era preciso reverter a situação. Por isso os utentes organizaram-se em comissão para, juntamente com os autarcas, dar outra visibilidade a essa luta. Sentimos que os autarcas sozinhos não conseguirão chegar tão longe quanto os utentes todos reunidos”, refere.

Na tribuna foi notória a preocupação com o facto do SAP de Benavente passar a abrir uma hora mais tarde já a partir deste mês. Ao invés de abrir às 20h00, como acontecia até aqui, passará a funcionar a partir das 21h00. A medida prende-se, segundo a comissão, com adaptações que estão a ser feitas nos serviços. Outras preocupações da população residem no facto de muitos idosos das aldeias mais distantes do concelho terem de apanhar um táxi para se deslocarem ao centro de saúde. “Juntam-se aos quatro e enchem um carro”, lamenta a comissão. O vice-presidente do município, Carlos Coutinho, esteve presente na sessão e afirmou que tanto o centro de saúde de Benavente como a Unidade de Saúde Familiar de Samora Correia “existem devido ao esforço da câmara”.

A falta de funcionários administrativos e o facto dos médicos do Centro de Saúde de Benavente darem prioridade aos delegados de propaganda médica em vez de atenderem os doentes foram outros dos problemas identificados pela população.


População vai acampar à porta do ACES da Lezíria

A Comissão de Utentes do Concelho de Benavente vai levar dois autocarros cheios de utentes para a sede do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria, em Almeirim, onde vai decorrer uma manifestação no dia 16 de Abril. Essa é pelo menos a esperança da comissão, que planeia acampar de véspera no local como forma de sensibilizar os responsáveis para os doentes que “todas as noites vão à míngua de uma consulta e muitas vezes não a têm”, refere Domingos David, coordenador da comissão.

O protesto vai decorrer simultaneamente em três dos quatro ACES existentes no distrito de Santarém, nomeadamente Almeirim, Constância e Torres Novas. No dia 16 as concentrações estão marcadas para as 15h30.

“Vamos marcar presença com mais comissões de utentes, de Foros de Salvaterra, Alpiarça, Vale de Cavalos (Chamusca), Almeirim, Muge, Benavente e um embrião de comissão que está a nascer no Couço. Será uma manifestação que movimentará umas largas centenas de pessoas”, informa o responsável.»


in O MIRANTE online, 07-4-2011


domingo, 3 de abril de 2011

Monte da Vinha, Almeirim: Grupo armado faz assalto em rave

«Um bando de indivíduos entrou de rompante numa rave que decorria esta madrugada em Almeirim e levou a caixa registadora do bar, que guardava mais de 200 euros. Depois, fugiram em quatro viaturas.

O assalto aconteceu cerca das quatro horas da madrugada, no Monte da Vinha.

Cerca de duas dezenas de indivíduos, munidos com shot guns, uma pistola e vários tacos de basebol, invadiram o recinto onde decorria a festa e dirigiram-se para o bar, levando a caixa registadora, que teria cerca de 260 euros.

O caso está agora a ser investigado pela Polícia Judiciária.»


in JN online, 03-4-2011