quarta-feira, 30 de junho de 2010

Camionista de Salvaterra de Magos assassinado na Área de Serviço da A23, perto de Abrantes



- A mãe do motorista que morreu, Maria Eugénia, está inconsolável -

«O terceiro suspeito de co-autoria material do homicídio qualificado na Área de Serviço da A23, perto de Abrantes, foi detido.

Segundo a Polícia Judiciária, esta nova ordem de detenção surge após as outras duas “já efectuadas em flagrante delito”. Além disso, “durante a realização de diligências probatórias, entre outros objectos, foi localizada e apreendida a arma branca com que foi cometido o crime”, na madrugada desta terça-feira.

Os detidos, com 18, 22 e 23 anos de idade, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial.

Tal como refere o CM na sua edição desta quarta-feira, a vítima mortal é Nelson Ferreira, de 37 anos, camionista que seguia de Salvaterra de Magos para França.

Parou para tomar café e foi atacado pelo grupo agora apanhado.»



in CM online, 30-6-2010

O homem do Ribatejo - João Chora

terça-feira, 29 de junho de 2010

35º Festival de Folclore de Glória do Ribatejo

(clique na imagem para a ampliar)



Rancho Folclórico da Casa do Povo de Glória do Ribatejo, actuação na SIC:




Rancho Folclórico da Casa do Povo de Glória do Ribatejo, actuação na Praça da Alegria, RTP1:

Programa do Festival in Google

Vídeos in YouTube

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Exposição "As últimas carroças da Glória do Ribatejo"



«A agricultura e a pastorícia foram no passado as duas grandes formas de subsistência da Glória do Ribatejo. Em finais do séc. XIX inícios do séc. XX, efectuaram-se os aforamentos organizados pela Junta de Paróquia de Muge, e nos quais muitos glorianos adquiriram parcelas de terrenos, conseguindo desta forma terra para desenvolverem uma pequena agricultura de subsistência, essencial para a sobrevivência do seu dia-a-dia.
Numa sociedade profundamente rural, onde a mecanização ainda não tinha chegado aos campos, os trabalhos agrícolas eram realizados pela força animal. Os cingeleiros, assim designados por possuírem uma junta de bois e o respectivo carro, que os auxiliava não só na lavoura da terra, mas também no transporte de mercadorias. Há relatos de cingeleiros glorianos que iam buscar cortiça ao Alentejo, e que depois a descarregava no Cais da Vala de Salvaterra de Magos e daqui seguiam em varinos ou botes até à fábrica da Mundet no Seixal.
Em meados da década de ’80, com o acentuado desaparecimento dos cingeleiros e dos seus carros de bois, continuava-se a praticar uma agricultura exercida pela força animal: muares e asininos ajudavam nos mais diversos trabalhos agrícolas.
Num espaço temporal não muito distante, encontrávamos sistematicamente inúmeras carroças em direcção ao “foro” (deturpação do termo aforamento), hoje em dia já não é assim muito usual ver ou encontrar na charneca da Glória do Ribatejo carroças.




A Associação para a Defesa do Património Etnográfico e Cultural da Glória do Ribatejo, ciente da perda deste património, decidiu fazer a sua exposição anual temática dedicada precisamente às últimas carroças que ainda hoje estão em actividade na Glória do Ribatejo.
Rodando pacientemente pelos campos, os animais pareciam conhecer de cor o caminho para levar os seus donos às fazendas. Chegados ao local, seguia-se o ritual de desengatar o animal e deixa-lo “espojar” ou seja deixar o animal rebolar no chão, descarregava-se a carroça, preparava-se a charrua e iniciava-se a lavra ou gradar da terra.
Os animais eram guardados num palheiro, a sua frente estava a manjedoura, por parte dos donos dos animais havia sempre um especial cuidado com o animal, alguns eram baptizados de Gabriela ou Tiéta (influência das telenovelas brasileiras). A partir de Março, começavam a chegar alguns ciganos à Glória do Ribatejo, que tosquiavam os animais. Outro cuidado a ter era com os cascos dos bichos, o Ti Joaquim “Ferrador” tratava desta função, colocando novas ferraduras.




Há prodigiosas histórias envolvendo os animais e os seus proprietários, como era o caso dos animais que vinham sozinhos a puxar a carroça até casa, porque o seu dono estava alegremente alterado pelo consumo do vinho e dormia na carroça, contudo o animal sabia da sua função e pachorrentamente seguia o seu caminho sem indicações do seu dono até chegar a casa, ou aquela história de animais pararem em frente às tabernas sem que o seu dono fizesse alguma indicação, pois já era uma praxe interiorizado pelo animais, há alias animais que conheciam todas as tabernas porque paravam em todas.
Recordemos também com saudade as célebres verdascadas com um “fueiro” do Ti Zé da Vala ao seu burro, sempre que este não queria andar, ou ainda o Ti Silvestre “Quarta-Feira” e o seu burro de nome “Jorge”, que acompanhou um sem número de desfiles de carnaval.




Perdida a funcionalidade da carroça em detrimento do tractor que surge timidamente em meados década de 80, e que se afirma pujantemente na década de 90 e no inicio do século. Com o desaparecimento destes veículos de tracção animal, extinguem-se também vocábulos próprios e expressões, como por exemplo: - pôr o cabresto e engatar á carroça; - dar água ao animal, não te esqueças de assobiar para que ela bebe a água toda - espojar o animal; - pró rêgo macho, atão não querem lá ver o bicho….
Um dia os animais vencidos pela idade, são fechados no palheiro à espera que chegue uma camioneta que o leva, segundo se dizia era para dar de comer aos animais do Jardim Zoológico, este era um dia difícil de esconder sentimentos…
O palheiro abandonado dá lugar a um espaço para arrumos, e a carroça debaixo de algum telheiro apodrece lentamente corroída pelas amarguras do tempo.
A exposição “As últimas carroças da Glória do Ribatejo”, pretende assegurar às gerações futuras (que certamente não deverá conhecer nos campos uma carroça) um acervo documental composto por objectos, videos fotografias e “histórias de vida” (testemunhos próprios), por forma a conhecer esta vertente histórica e antropológica da Glória do Ribatejo, pois vivemos numa época em que a sociedade se torna cada vez mais global, quer nos aspectos culturais, económicos, sociais e até mesmo políticos, por isso torna-se premente que a nossa identidade cultural não se perca.»
Brasão da Glória do Ribatejo in Google
Texto e restantes imagens in http://agloriadomundo.blogspot.com/

domingo, 20 de junho de 2010

ASAE com anticorpos na Comunidade dá este resultado


«Eu, Patrícia Teixeira, estava presente no local!!! Parecia tdo menos uma fiscalização da ASAE. Eu até pensei que era um assalto! Eu vi um senhor e a uma sr.ª (presumíveis donos do bar) a pedir a quatro senhores para se retirarem do local visto que não se queriam indentificar e para aparecerem com a Guarda Nacional Republicana para efectuarem a inspecção. Dito isto, testemunhei, um sr. de estatura média (presumível agente da ASAE) a sacar da arma e a disparar varios tiros enquanto dizia: "Tás a ver sou um agente de autoridade! E daqui não saio. Se não dou-te um tiro, filho da puta.

Eu pergunto: até que ponto um agente da autoridade pode puxar de uma arma para um civil totalmente desarmado? Será que um agente da autoridade à paisana pode insultar e exigir uma identificação sem se identificar a ele próprio? Os supostos agentes da autoridade estavam armados. Dois deles com uma pistola cada um. Um outro com uma latinha de um gás que ardia nos olhos e na pele. A senhora estava escondida atrás de um carro. Até que ponto uma pessoa completamente desarmada agredia outra com uma arma em punho? Na minha opinião os presumíveis agentes já vinham à procura desta situação porque foi tudo muito rápido. Entraram logo na ofensiva. Numa situação normal os agentes teriam agido de outra forma. Não à violência é ao abuso de poder!»

Patricia Teixeira


«Em primeiro lugar, toda esta acção teve lugar na terça-feira dia 15-06-2010 e não na segunda-feira, conforme noticiado por V.(s) Ex.ª(s). Em segundo lugar, eu, Nuno Ramos, estive presente logo após os primeiros disparos. E, as agressões começaram da parte dos Inspectores da A.S.A.E. e não da parte dos proprietários do Bar. Toda a acção foi passada no exterior do bar, em plena via pública e não no interior. As acções dos citados agentes, mais pareciam as duns assaltantes e não as duns agentes da autoridade, aliás, eu parei por pensar que se tratava dum assalto ou de uns arruaceiros a arranjarem problemas!? Posto isto, penso que V.(s) Ex.ª(s) deviam entrevistar os proprietários do Bar e publicarem a outra versão da história. Atentamente.»


Nuno Ramos



Texto in O Mirante online, 20-6-2010


quinta-feira, 17 de junho de 2010

ASAE atacada no Bjecas Bar em Marinhais

Uma operação de fiscalização de rotina ao jogo clandestino transformou-se num pesadelo para quatro inspectores da ASAE, dentro de um bar de alterne em Marinhais, Salvaterra de Magos.





Foram agredidos a murro e a pontapé e só a intervenção da GNR e o disparo de alguns tiros de intimidação pôs fim à fúria dos agressores. Três pessoas, com idades entre os 27 e os 34 anos, foram detidas, apurou ontem o CM.

A confusão instalou-se quando uma brigada da ASAE, constituída por dois inspectores, entrou no Bjecas Bar, na terça-feira à tarde, para uma acção de fiscalização a máquinas de jogo clandestino.

Os inspectores foram ameaçados e injuriados e pediram auxílio a outra brigada que estava nas proximidades. Ao chegarem os outros dois inspectores, as portas do estabelecimento "foram fechadas e começaram as agressões violentas", disse fonte da ASAE.

Alertada para os desacatos, a GNR de Coruche enviou uma patrulha para o bar e conseguiu pôr termo às agressões. Entretanto, já os inspectores tinham efectuado alguns disparos de intimidação dentro do estabelecimento.

Um dos operacionais da ASAE teve de ser levado para o Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, devido à gravidade das lesões. Ontem de madrugada, recebeu alta hospitalar, mas ficou de baixa médica, tal como os outros três inspectores feridos em serviço.


INTERROGATÓRIO

Os três detidos, dois homens e uma mulher, foram ontem presentes a interrogatório no Tribunal de Vila Franca de Xira. A audição deverá continuar hoje.

ÓCULOS PARTIDOS

O inspector com ferimentos mais graves usa óculos, que foram partidos durante as agressões. Por isso foi transferido para o Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa.

CASO INÉDITO

Esta foi a primeira vez que inspectores da ASAE foram agredidos durante uma operação. Como não havia suspeitas de perigo, não tinha sido pedido apoio às forças de segurança.

in CM online, 17-6-2010

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Um dos inspectores da ASAE agredidos em Marinhais foi transferido para Lisboa em estado "mais grave"

Um dos inspetores da ASAE que foi agredido numa operação de fiscalização a jogo clandestino, em Marinhais, está em estado "mais grave", tendo sido "transferido do Hospital de Santarém para Lisboa", disse à agência Lusa fonte daquela entidade.

Fonte oficial da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) disse que estavam duas brigadas na mesma localidade, em Marinhais, no concelho de Salvaterra de Magos, a efetuar "operações diferentes".

Dois inspetores foram agredidos e chamaram a outra brigada, tendo sido os quatro elementos vítimas de agressões físicas.

Dos quatro inspetores, dois "não foram agredidos com muita violência, mas os outros dois estão em estado mais grave", tendo um deles sido "transferido do Hospital de Santarém para Lisboa", indicou a mesma fonte.

A GNR tinha já confirmado à Lusa que os inspetores tinham sido agredidos na terça feira, pelas 18h00, num bar de Marinhais, em Salvaterra de Magos.

"O posto da GNR de Coruche recebeu uma chamada de alerta dos inspetores da ASAE a dizer que tinham sido agredidos", tendo a polícia enviado uma brigada para o local, acrescentou a mesma fonte, adiantando que "foram detidas três pessoas", dois homens e uma mulher.


Marinhais: Quatro inspetores da ASAE agredidos em bar, 3 pessoas detidas

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«Lisboa, 15 jun (Lusa) - Quatro inspetores da Autoridade de Segurança Económica e Alimentar (ASAE) foram hoje agredidos num bar de Marinhais, em Salvaterra de Magos, confirmou à agência Lusa fonte da GNR.

"O posto da GNR de Coruche recebeu uma chamada de alerta dos inspetores da ASAE a dizer que tinham sido agredidos", tendo a polícia enviado uma brigada para o local, acrescentou a mesma fonte, adiantando que "foram detidas três pessoas", dois homens e uma mulher.

Um dos inspetores foi agredido com "alguma violência", tendo sido transportado para o Hospital de Santarém, disse.»



Texto Lusa, 15-6-2010

terça-feira, 15 de junho de 2010

Trabalhador de Salvaterra de Magos morre em acidente com retroescavadora em Óbidos




Um homem de 57 anos morreu, esta segunda-feira, na sequência de um acidente de trabalho no Bom Sucesso, em Óbidos.

Fonte dos Bombeiros de Óbidos, citada pelo tvi24.pt, explicou que o acidente ocorreu por volta das 13h00, quando o homem foi apanhado pela própria máquina que operava, em circunstâncias ainda por apurar.

Quando chegaram ao local do acidente, os bombeiros encontraram o operário, oriundo de Salvaterra de Magos, já sem sinais vitais, com uma perna debaixo de uma das lagartas da máquina e sinais de embate da retroescavadora na zona das costas.


in http://www.abola.pt/ , 14-6-2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Muge já tem Multibanco


Mariza canta na Glória do Ribatejo


A fadista Mariza vai actuar no Recinto das Festas da Glória do Ribatejo, no dia 04-9-2010 (Sábado), pelas 22h00.



Fonte: http://cultura.sapo.pt/detalhe_evento.aspx?id=82474

Assembleia Municipal na Casa do Povo de Muge no próximo dia 22 de Junho

(clique na imagem para a ampliar)

Fonte: http://psd-salvaterra.blogspot.com/

Cargostock vai abrir novo espaço em Salvaterra de Magos




Situada na Zona Industrial de Almeirim, a Cargostock existe há cerca de três anos e dedica-se à venda de automóveis. A empresa é reparadora autorizada Opel pós venda sendo responsáveis pela pintura, mecânica e chapa dos automóveis. Na parte de mecânica está habilitada a tratar de todos os problemas relacionados com reparação, manutenção, avaliação, check-up geral, climatização, pintura, lavagem exterior e interior e verificação de pneus. Se o cliente desejar a Cargostock faz recolha e entrega de viaturas em horário alargado ou disponibiliza uma viatura de substituição sempre que necessário.

Recentemente a empresa assinou contrato para passar a ser representante do grupo Fiat no Ribatejo. Luís Almeida e José Almeida, sócios gerentes da Cargostock não podiam estar mais satisfeitos e garantem que projectos não faltam. Com área total de cerca de 1300 metros quadrados cobertos, tem parque com 60 viaturas.

Para dar melhor resposta aos actuais clientes e para conquistar novos clientes, a empresa vai abrir em Setembro um novo espaço, em Salvaterra de Magos. “O nosso objectivo é continuar a crescer e para isso temos que investir para estarmos mais perto de novos clientes”, explica José Almeida.

Apesar de terem aberto a Cargostock há três anos, Luís Almeida, fundador da empresa trabalha no ramo automóvel há cerca de quatro décadas. O filho José seguiu-lhe as pisadas. “Comecei como pintor de automóveis aos 14 anos. Não sei fazer outra coisa”, explica.

Segundo José Almeida a Cargostock tem aumentado as suas vendas todos os anos. Carros praticamente novos, com garantia até 24 meses e menos cerca de cinco mil euros em relação às viaturas novas são os principais “ingredientes” para atrair os clientes. Para os fidelizar bastam o trabalho, a seriedade e a dedicação. Com uma equipa especializada e com formação constante das marcas, nove funcionários, a Cargostock está aberta de segunda a Sábado das 09h00 às 13h00 e das 14h30 às 19h00 e vendas aberto também ao Domingo.
Texto in O Mirante online, 09-6-2010
Imagem in Google