"Apesar de não terem sido utilizadas diretamente para os fins subsidiados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e outros organismos estatais, as verbas deram entrada na associação e não saíram de forma fraudulenta."
«O Ministério Público de Benavente mandou arquivar o processo referente ao desaparecimento de cerca de 188 mil euros dos registos contabilísticos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos (AHBVSM), em que o anterior presidente da direção, António Malheiro, era suspeito de um crime de peculato.
Segundo o despacho de arquivamento, que chegou à AHBVSM na quarta-feira, 7 de maio, o dinheiro, atribuído por organismos do Estado em 2010 e 2011, terá sido em diversas ocasiões usado para pagar outras despesas correntes da associação, mas não está efetivamente em falta nos cofres dos bombeiros.
Ou seja, apesar de não terem sido utilizadas diretamente para os fins subsidiados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e outros organismos estatais, as verbas deram entrada na associação e não saíram de forma fraudulenta.
Uma auditoria financeira da Polícia Judiciária concluiu que "não existiram transferências ou desvios de qualquer montante das contas bancárias para contas de terceiros não implícitos na dinâmica da AHBVSM", segundo o despacho de arquivamento.
Apesar das opções de gestão não terem sido as mais corretas, o MP conclui que daí "não resultou qualquer proveito próprio ou apropriação ilícita de tais montantes", pelo que a anterior direção, liderada por António Malheiro, fica assim ilibada da acusação de peculato, que era o crime em investigação nos autos agora arquivados.»
Fonte: Rede Regional, sexta-feira, 9 de maio de 2014
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