domingo, 20 de junho de 2010

ASAE com anticorpos na Comunidade dá este resultado


«Eu, Patrícia Teixeira, estava presente no local!!! Parecia tdo menos uma fiscalização da ASAE. Eu até pensei que era um assalto! Eu vi um senhor e a uma sr.ª (presumíveis donos do bar) a pedir a quatro senhores para se retirarem do local visto que não se queriam indentificar e para aparecerem com a Guarda Nacional Republicana para efectuarem a inspecção. Dito isto, testemunhei, um sr. de estatura média (presumível agente da ASAE) a sacar da arma e a disparar varios tiros enquanto dizia: "Tás a ver sou um agente de autoridade! E daqui não saio. Se não dou-te um tiro, filho da puta.

Eu pergunto: até que ponto um agente da autoridade pode puxar de uma arma para um civil totalmente desarmado? Será que um agente da autoridade à paisana pode insultar e exigir uma identificação sem se identificar a ele próprio? Os supostos agentes da autoridade estavam armados. Dois deles com uma pistola cada um. Um outro com uma latinha de um gás que ardia nos olhos e na pele. A senhora estava escondida atrás de um carro. Até que ponto uma pessoa completamente desarmada agredia outra com uma arma em punho? Na minha opinião os presumíveis agentes já vinham à procura desta situação porque foi tudo muito rápido. Entraram logo na ofensiva. Numa situação normal os agentes teriam agido de outra forma. Não à violência é ao abuso de poder!»

Patricia Teixeira


«Em primeiro lugar, toda esta acção teve lugar na terça-feira dia 15-06-2010 e não na segunda-feira, conforme noticiado por V.(s) Ex.ª(s). Em segundo lugar, eu, Nuno Ramos, estive presente logo após os primeiros disparos. E, as agressões começaram da parte dos Inspectores da A.S.A.E. e não da parte dos proprietários do Bar. Toda a acção foi passada no exterior do bar, em plena via pública e não no interior. As acções dos citados agentes, mais pareciam as duns assaltantes e não as duns agentes da autoridade, aliás, eu parei por pensar que se tratava dum assalto ou de uns arruaceiros a arranjarem problemas!? Posto isto, penso que V.(s) Ex.ª(s) deviam entrevistar os proprietários do Bar e publicarem a outra versão da história. Atentamente.»


Nuno Ramos



Texto in O Mirante online, 20-6-2010


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