Francisco Madelino, Presidente da Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos, publicou na sua página do Facebook, no dia 27 de Fevereiro de 2016, o seguinte texto:
«Os desenvolvimento s da política em Salvaterra de Magos, e as suas relações com dinheiros públicos, obrigam necessariamente aqui o postante a ter de apelar aos esclarecimentos dos serviços envolvidos, para que os cidadãos e munícipes possam refletir sobre o que se passa. O interveniente não justifica o tempo deste post, porém os dinheiros públicos e a sua dimensão exigem.
1. Em 2009 um ex-jornalista certificado, e na altura desempregado, pediu um apoio ao serviço público de emprego local, no valor de 37,4 mil euros que lhe foi concedido para criar uma empresa de comunicação na Glória do Ribatejo. Com isso recuperou a sua casa de habitação e abriu o negócio.
2. Ao longo de 2010 foi detetado que a empresa estava encerrada, pelos serviços, e o funcionário despedido, pelo ex-jornalista então empresário, com base em acusações gravíssimas, mas nunca denunciadas aos Tribunais. Simultaneamente foi detetado que tinha uma atividade profissional na escola profissional local, onde a Câmara, gerida, na altura, pelo Bloco de Esquerda, detém 50% do Capital. As duas situações de incumprimento levaram os serviços a pedirem a devolução do dinheiro recebido, em meados de 2011.
3. O próprio, entretanto não o fez, e os serviços, entre 2011 e finais de 2015, não deram, estranhamente, sequência à execução da divida ao Estado, junto das Finanças, congelando-a. Pelo meio, cartas do promotor, junto do Conselho Diretivo da instituição, nomeado pelo Governo PSD-CDS, de que o pedido de devolução se justificaria por lhe haver uma perseguição socialista local. Ao mesmo tempo, tinha uma atividade política intensa, por via duma lista de independentes local e nas redes sociais acusações gravíssimas aos socialistas locais.
4. Desde 2015 o processo de execução passou para a Repartição de Finanças de Salvaterra de Magos, esperando-se que não se repita o interregno 2011-2015, e que sejam inconsequentes as relações pessoais locais face à defesa da lei e dos dinheiros públicos.»
No seguimento do relatado em cima, no passado dia 7 de Setembro de 2017, Francisco Madelino publicou no seu Facebook o seguinte texto e edital:
que denunciava, explicava e explica os comportamentos e as falsidades que alimentam a política do burgo. Um edital colocado nos sítios do costume, recentemente, torna a explicação mais clara e esclarece o que aconteceu. Os irrelevantes devem ser ignorados, mas há limites, sobretudo quando, por detrás dos arbustos das redes sociais, são alimentados pela cobardia dos principais candidatos autárquicos. Há regras na gestão da coisa pública.»
Nota do editor de 'Ecos de Salvaterra':
Ou seja, o ex-jornalista José Peixe, useiro e vezeiro a insultar e a difamar pessoas de bem, não cumpre com as suas obrigações de cidadão e lesou o Estado português (todos nós!) em dezenas de milhares de euros.
É caso para dizer: Bem prega Frei... José Peixe!
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