quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

PARABÉNS, MUGE!


Muge: 713 anos de Foral

(clicar nas imagens para ampliar)



No dia 6 de Dezembro de 1304, o Rei D. Dinis outorgou à vila de Muge Carta de Foral.
O documento régio, legista e regulamenta aspectos jurídicos e sociais desta nova povoação.
 O foral de Muge revela também os privilégios, regalias e obrigações destes povoadores.
Destaca-se a abertura das águas do Paul, é um processo de arroteamento para aproveitamento agrícola destas terras, a nomeação de um alcaide para regimentar a justiça e finalmente as barcas de passagem no Porto de Muge.




Carta de Foral a Muge:




«Em Nome de Deus, Amem
 
Saibam quantos esta carta virem que eu D. Dinis, pela Graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve, em sembra com a minha mulher Rainha D. Isabel e com o Infante D. Afonso, nosso filho primeiro, e herdeiro, dou e outorgo Foral a vós povoadores da minha povoação de Muge.
 
E vós e todos vossos sucessores, devem ser livres e isentos, que não façam foro a mim, nem aos meus sucessores, salvo dardes dízimo a Deus.
 
Deves dar a mim e a todos meus sucessores, o quarto de fruto que Deus der na vinha de Vale de Lobos.
 
Deves fazer abertas no Paul que a água dele seja fora, e a essas abertas vos devo mandar fazer pontes de madeira, para que o dito Paul seja e possa ser servido.
 
E mando-vos fazer uma ponte de pedra sobre a abertura de Muge.
 
E eu dou e outorgo a vós para todo o sempre porto no Tejo em que metade das barcas por onde passem, assim como no Porto de Santarém.
 
E vós povoadores que em essa pobra morarem continuamente sereis livre de fossado e jugada.
 
Deve haver alcaide, para todo o sempre e mando que não respondam senão perante os seus juízes.
 
Dei a este povoadores esta carta selada do meu selo de chumbo.

Dado em Santarém a 6 de Dezembro de 1304»





sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Marta Jorge e Hugo do Rosário, os amantes inconstantes


Um tal de Jacinto Leite Capelo Rego publicou no Facebook, ontem dia 28 de setembro de 2017, nos grupos Amigos de Marinhais e Amigos da Glória do Ribatejo, o seguinte texto e fotos:

«Há gente que troca de amor como quem troca de camisa.
Há dois anos ela morria de amores por um partido de direita e ele citava Francisco Sá Carneiro como um exemplo a seguir.
Agora morrem de amores e dão a cara por um partido da esquerda radical.
A mudar assim de amor qual será o futuro destes inconstantes amantes?»









terça-feira, 12 de setembro de 2017

Bem prega Frei... José Peixe!




Francisco Madelino, Presidente da Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos, publicou na sua página do Facebook, no dia 27 de Fevereiro de 2016, o seguinte texto:

«Os desenvolvimentos da política em Salvaterra de Magos, e as suas relações com dinheiros públicos, obrigam necessariamente aqui o postante a ter de apelar aos esclarecimentos dos serviços envolvidos, para que os cidadãos e munícipes possam refletir sobre o que se passa. O interveniente não justifica o tempo deste post, porém os dinheiros públicos e a sua dimensão exigem.
1. Em 2009 um ex-jornalista certificado, e na altura desempregado, pediu um apoio ao serviço público de emprego local, no valor de 37,4 mil euros que lhe foi concedido para criar uma empresa de comunicação na Glória do Ribatejo. Com isso recuperou a sua casa de habitação e abriu o negócio.
2. Ao longo de 2010 foi detetado que a empresa estava encerrada, pelos serviços, e o funcionário despedido, pelo ex-jornalista então empresário, com base em acusações gravíssimas, mas nunca denunciadas aos Tribunais. Simultaneamente foi detetado que tinha uma atividade profissional na escola profissional local, onde a Câmara, gerida, na altura, pelo Bloco de Esquerda, detém 50% do Capital. As duas situações de incumprimento levaram os serviços a pedirem a devolução do dinheiro recebido, em meados de 2011.
3. O próprio, entretanto não o fez, e os serviços, entre 2011 e finais de 2015, não deram, estranhamente, sequência à execução da divida ao Estado, junto das Finanças, congelando-a. Pelo meio, cartas do promotor, junto do Conselho Diretivo da instituição, nomeado pelo Governo PSD-CDS, de que o pedido de devolução se justificaria por lhe haver uma perseguição socialista local. Ao mesmo tempo, tinha uma atividade política intensa, por via duma lista de independentes local e nas redes sociais acusações gravíssimas aos socialistas locais.
4. Desde 2015 o processo de execução passou para a Repartição de Finanças de Salvaterra de Magos, esperando-se que não se repita o interregno 2011-2015, e que sejam inconsequentes as relações pessoais locais face à defesa da lei e dos dinheiros públicos.»


No seguimento do relatado em cima, no passado dia 7 de Setembro de 2017, Francisco Madelino publicou no seu Facebook o seguinte texto e edital:

«Há coisas que são para a política. Há coisas que são para os tribunais. Outras Privadas. Outras Públicas. Remete-se assim para um post datado de Fevereiro de 2016( https://m.facebook.com/story.php…)
que denunciava, explicava e explica os comportamentos e as falsidades que alimentam a política do burgo. Um edital colocado nos sítios do costume, recentemente, torna a explicação mais clara e esclarece o que aconteceu. Os irrelevantes devem ser ignorados, mas há limites, sobretudo quando, por detrás dos arbustos das redes sociais, são alimentados pela cobardia dos principais candidatos autárquicos. Há regras na gestão da coisa pública.»
















Nota do editor de 'Ecos de Salvaterra':
Ou seja, o ex-jornalista José Peixe, useiro e vezeiro a insultar e a difamar pessoas de bem, não cumpre com as suas obrigações de cidadão e lesou o Estado português (todos nós!) em dezenas de milhares de euros.
É caso para dizer: Bem prega Frei... José Peixe!






domingo, 10 de setembro de 2017

As aldrabices do ex-jornalista José Peixe




No dia 22 de Fevereiro de 2016, José Peixe publicou no 'Notícias de Salvaterra' o seguinte texto:




«Freguesia de Muge | "Trapalhada" que pode levar à demissão de César Diogo
FALTAM 25.000€ NAS CONTAS DE GERÊNCIA
DO ANO DE 2015 DA JUNTA DE FREGUESIA
Nota: É importante partilhar esta Post para que as pessoas percebam a política que se faz em algumas freguesias!
O "Notícias de Salvaterra" ficou a saber que faltam 25 mil euros nas contas de gerência do ano de 2015, na Junta Freguesia de Muge. Recebemos a denúncia com as devidas explicações que passamos a transcrever na íntegra:
1 - Aquando da primeira venda de lotes na Zona Industrial, o Sr. Adriano Faria e a sua empresa Auto Continental Lda, compraram 2 lotes com 5.000m2, num total de 10.000m2;
2 - Como não foram cumpridas as cláusulas estipuladas na escritura, a Junta de Freguesia de Muge meteu uma acção em tribunal para que o terreno reverte-se novamente à sua posse, para depois o poder vender a outros empresários;
3 - Os proprietários acima mencionados, alegaram que não tinham iniciado a construção de estruturas devido a variados motivos, mas que estavam interessados em manter a posse dos 2 lotes, pois queriam iniciar a construção;
4 - A Junta de Freguesia concordou em prorrogar o prazo das cláusulas:
a) Prazo de 1 ano para aprovar o projecto;
b) Prazo de 2 anos para iniciar a construção;
c) Prazo de 4 anos para concluir a obra.
A prorrogação das cláusulas foram acordadas a troco de 10.000€ para a Junta de Freguesia de Muge;
5 - Os proprietários elaboraram o projecto da construção, o mesmo foi aprovado pela Câmara Municipal, mas não iniciam a construção das infra estruturas;
6 - Os proprietários não cumpriram novamente com as cláusulas e a Junta de Freguesia quis novamente reverter o terreno para a sua posse;
7 - Os proprietários alegam não ter iniciado a construção, porque os lotes não têm 10.000m2, mas sim aproximadamente os 9.000m2. Que devido a tal facto o projecto tinha de ser alterado para caber nos lotes;
8 - Devido a esta situação inusitada, a autarquia não pressionou os proprietários a cumprir com as cláusulas – dando mais algum tempo;
9 - Os proprietários não sendo mais pressionados pela Junta de Freguesia, pouco se importaram em cumprir as cláusulas – dando assim a demonstrar que não tinham quaisquer intenções de montar qualquer tipo de indústria nos lotes;
10 -O presidente César Diogo, sem falar com os proprietários, avançou com uma acção em tribunal no ano de 2014, para reverter os 2 lotes para a Junta de Muge, para depois os vender a outros empresários;
11 - Os actuais proprietários só têm conhecimento da acção em tribunal quando são notificados pelo tribunal no ano de 2015. Os quais participaram à Junta de Freguesia que só prescindiam do terreno se fossem indemnizados;
12 - O processo continua em tribunal, o terreno ainda não passou para a Junta de Freguesia, por ainda não haver sentença do tribunal e por não haver acordo com os actuais proprietários;
13 - O presidente da junta César Diogo à revelia de todo o executivo, vendeu em 2014, os 2 lotes a outra pessoa (sem que os lotes sejam propriedade da Junta de Freguesia de Muge). O senhor presidente fez um contrato de promessa de compra e venda e recebeu um sinal de 25.000€. Verba que deu entrada nas contas da Juntade Freguesia de Muge,em Dezembro/2014;
14 - O presidente da Junta de Freguesia César Diogo, no início de 2015, passa três cheques da junta ao portador no valor total de 25.000€, sem apresentar quaisquer documentos de despesas, relativos à emissão dos respetivos cheques – no orçamento apenas consta a saída de 25.000€;
15 – César Diogo não quer dizer a quem foram endossados os três cheques no valor total de 25.000€, e por conseguinte, os membros da Assembleia de Freguesia não sabem qual o destino real que o executivo da Junta fez de tal verba;
16 – A atitude do presidente da Junta de Freguesia de Muge em não querer apresentar documentos de despesas relativos à saída dos cheques, só está a dar a entender que alguém se serviu de 25.000€ indevidamente. No entanto;
17 - O presidente da junta ao ser muito pressionado na Assembleia de Freguesia, alegou que os cheques foram entregues ao advogado da autarquia, para resolver o problema da reversão dos 2 lotes para a junta – é muito estranho entregar 3 cheques ao advogado, para resolver o problema dos 2 lotes, sem haver um documento de despesa para justificar a emissão dos cheques ao portador;
18 - Pelo exposto nos pontos atrás, só podemos deduzir o seguinte: o senhor presidente da Junta de Freguesia de Muge, César Diogo, passou indevidamente 25 mil euros dos cofres da Junta, sem conhecimento da Assembleia da Freguesia. O que não deixa de ser muito grave.
DUAS QUESTÕES PERTINENTES:
Porque será que a pessoa que comprou os 2 lotes em 2014, para os quais fez contrato de promessa de compra, no qual estava expresso que a escritura tinha de ser realizada até Janeiro /2016, está tão tranquila? Será que o contrato foi anulado e feito um outro?»

 


No dia 8 de Setembro de 2017, o mesmo José Peixe publicou no mesmo 'Notícias de Salvaterra' o seguinte texto sobre o mesmo César Diogo:


«Eleições Autárquicas 2017
Muge: nem o César Diogo escapou da máquina “trituradora” do PS
AFINAL DE QUE SERVE TER COMPADRES NA CONCELHIA SE NA HORA DA VERDADE QUEM DECIDE SÃO OS QUE NEM SEQUER SÃO SOCIALISTAS
Depois de vencer as eleições autárquicas de 2013, em Muge, o militante socialista, com quotas em dia, César Filipe dos Santos Diogo, era um homem feliz. Quem o visse nas primeiras reuniões da Junta de Freguesia, pensava automaticamente no Júlio César, o imperador romano que tem uma frase formidável: “Vim, Vi, Venci.” (Latim – Veni, Vidi, Vici).
César Diogo à semelhança do Imperador Romano, pensou que podia transformar a sua terra natal num Império, começando por renovar o edifício da Junta de Freguesia. Ou seja, tentou a todo o custo fazer de Muge o que nunca tinha sido feito. Só que à semelhança dos seus colegas de Marinhais e da Glória do Ribatejo/Granho, os apoios provenientes de Salvaterra, foram poucos ou nenhuns.
É que o verdadeiro Imperador estava em Salvaterra de Magos. Ele é que decide o que se faz ou não. E César Diogo como não é um lorpa qualquer, rapidamente percebeu isso. E também compreendeu que à semelhança do Império Romano, as traições começaram a ser muitas. Especialmente quando o seu compadre um dia escreveu no Facebook que os cravos tinham murchado em Salvaterra de Magos.
O imperador romano sabia que “não há frio mais intenso e gelado como o da indiferença.” Mas César Diogo não. Apesar das traições e da falta de solidariedade, sempre acreditou que os seus companheiros da concelhia socialista lhe dessem a mão. Enganou-se redondamente. A maioria deles desconhece a ética e os valores republicanos. E nos últimos tempos, a maioria dos militantes que entraram no PS nem sequer são socialistas. Aliás, a concelhia caiu nas mãos de um estalinista ressabiado.
Quando soube que estava isolado e esquecido dentro do próprio PS, César Diogo ainda pensou fazer um movimento independente como fez o João Benavente, na Glória do Ribatejo. Acabou por desistir da ideia.
No próximo dia 1 de Outubro, o voto de César Diogo vai ser muito bem pensado. E por muito socialista que seja, tenho quase a certeza, que ele vai pensar uma vez mais no Imperador Romano, Júlio César:
- “Os covardes morrem muito antes da sua verdadeira morte.”
É que diz o povo e bem, "quem não se sente não é filho de boa gente."
Felicidades César Diogo e que essa má experiência política tenha servido como uma das melhores lições da tua vida.»


Nota do editor de 'Ecos de Salvaterra':
Ou seja, o ex-jornalista José Peixe obcecado com o ódio que tem ao Presidente da Câmara de Salvaterra de Magos e à estrutura local do PS é capaz de afirmar uma coisa e o seu contrário.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Hoje é Quinta-feira da Ascensão/Dia da Espiga e é feriado em Salvaterra de Magos, Almeirim, Benavente, Cartaxo e em mais 27 municípios portugueses





Ascensão de Jesus

Para o consenso da maioria dos cristãos, a doutrina da Ascensão afirma que o corpo de Jesus, depois de quarenta dias da sua Ressurreição, na presença dos apóstolos, ascendeu aos céus onde se encontrou na presença de Deus Pai, não só em espírito, mas também em sua pessoa humana.

A documentação histórica é narrada nos evangelhos de Marcos (16:19) e Lucas (24:50-51), no livro dos Atos dos apóstolos (1:9-11) e na carta de Paulo aos Efésios (4:7-13). Este acontecimento é afirmado pela liturgia cristã, no Credo apostólico e no Credo de Nicéia.

Dia da Ascensão é tradicionalmente celebrado na quinta-feira, trigésimo nono dia após o Domingo de Páscoa. Contudo, algumas províncias católicas mudaram essa celebração para o domingo subsequente.








Dia da espiga ou Quinta-feira da espiga é celebrado no dia da Quinta-feira da Ascensão com um passeio matinal, em que se colhe espigas de vários cereais, flores campestres e raminhos de oliveira para formar um ramo, a que se chama de espiga. Segundo a tradição o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo no dia da espiga do ano seguinte.

As várias plantas que compõem a espiga têm um valor simbólico profano e um valor religioso.

Crê-se que esta celebração tenha origem nas antigas tradições pagãs e esteja ligada à tradição dos Maios e das Maias.

dia da espiga era também o "dia da hora" e considerado "o dia mais santo do ano", um dia em que não se devia trabalhar. Era chamado o dia da hora porque havia uma hora, o meio-dia, em que em que tudo parava, "as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam". Era nessa hora que se colhiam as plantas para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas medicinais. Em dias de trovoadas queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios.

A simbologia por detrás das plantas que formam o ramo de espiga:
  • Espiga – pão;
  • Malmequer – ouro e prata;
  • Papoila – amor e vida;
  • Oliveira – azeite e paz; luz;
  • Videira – vinho e alegria;
  • Alecrim – saúde e força.

Na Quinta-feira da Ascensão é feriado nos seguintes concelhos:

Alcanena, Alenquer, Almeirim, Alter do Chão, Alvito, Anadia, Ansião, Arraiolos, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Beja, BenaventeCartaxo, Castro Verde, Chamusca, Estremoz, Golegã, Loulé, Mafra, Marinha Grande, Mealhada, Melgaço, Monchique, Mortágua, Oliveira do Bairro, Quarteira, Salvaterra de Magos, Sobral de Monte Agraço, Torres Novas, Vidigueira, Vila Franca de Xira.



Fonte: Wikipédia
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