«A Diocese de Santarém iniciou um "processo canónico de averiguações a propósito de suspeitas" sobre o pároco das paróquias de Golegã, Azinhaga e Pombalinho, segundo um comunicado divulgado pelo vigário geral da diocese na Internet.
"É a preocupação pelo bem de todas as pessoas que preside a este processo", afirma o padre Aníbal Manuel Vieira, adiantando que "estão a ser cumpridas todas as normas canónicas que dizem respeito a estes casos".
Contactado pela Lusa, o vigário geral apenas adiantou que o processo ao padre das paróquias de Golegã, Azinhaga e Pombalinho "faz parte dos procedimentos normais quando há rumores", não tendo havido qualquer queixa formal junto da diocese.
Segundo noticia o Jornal de Notícias, o padre é suspeito de "atos menos corretos" do pároco, alegadamente vítima de doença do "foro psíquico", e que terão envolvido jovens durante um acampamento de escuteiros.
"O sacerdote encontra-se dispensado de todos os seus encargos. Tal não implica um juízo sobre a sua pessoa, ou sobre os factos, mas favorece a averiguação da verdade", refere a nota da diocese.
Declarando-se "disponível para colaborar em tudo com as instâncias civis", a Diocese de Santarém afirma estar "em contacto com os familiares para dar todo o apoio necessário".
"A diocese deseja manifestar que está próxima dos jovens e suas famílias e de toda a comunidade. Compreende e partilha a perplexidade e tristeza de todos. Está determinada a colaborar para criar um ambiente sereno e seguro para todos", conclui.
A Conferência Episcopal Portuguesa divulgou, em abril de 2012, um conjunto de diretrizes para o tratamento de eventuais casos de abuso sexual de menores ocorridos na Igreja Católica, destacando a necessidade de colaboração com as autoridades civis.»
Fonte: JN online, 06-11-2013
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