terça-feira, 27 de julho de 2010

Festas de Marinhais de 2010

(clicar nas imagens para as ampliar)











Freguesia de Salvaterra de Magos




Antiga vila realenga, foi durante séculos o local predilecto da corte portuguesa. A sua origem como aglomerado urbano remonta ao séc. XIV (1295), quando o rei D. Dinis lhe outorga foral.

Um dos mais peculiares acontecimentos da idade média teve lugar em Salvaterra de Magos, foi aqui que se assinou o “Tratado de Salvaterra” (1383), que teve repercussões na crise de 1383-1385.

O rei D. João I, Mestre de Avis, ordenou que Salvaterra de Magos fosse coutada e dela fez dela várias doações. Durante o reinado de D. Manuel, este monarca concedeu carta de privilégios em 1479 a favor de cerca de 40 lavradores com a condição de estes aí construírem casas, morarem e lavrarem a terra.

No séc. XVI, o Cardeal D. Henrique ordenou a integração do Senhorio de Salvaterra, entretanto herdado por D. António Prior do Crato, na Casa Real. O mesmo monarca mandou construir um circo tauromáquico, que ficou tristemente célebre pela morte, sob a investida de um touro, do 1º Conde de Arcos - D. Manuel de Meneses Noronha, filho segundo do 4º Marquês de Marialva, que desceu à arena para matar o touro, vingado desta forma a morte do seu filho. Este episódio foi posteriormente relatado pelo Rebelo da Silva, no seu conto “A última corrida real de Salvaterra de Magos”.


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Reunião Ordinária Pública da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos




O Salão Nobre dos Paços do Município de Salvaterra de Magos acolherá na 4ª feira, dia 28 de Julho, pelas 14h30m, Reunião Ordinária Pública da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos.




Informação in http://www.cm-salvaterrademagos.pt/

Freguesia de Muge




Ao falar-se em Muge, o primeiro aspecto a reter deste vila prende-se com o seu riquíssimo passado arqueológico, nomeadamente com os concheiros de Muge. O valor arqueológico desta vila não se resume somente ao período mesolítico, pois outros períodos históricos estão bem presentes, como é o caso do período romano, que fez sentir a sua influência nomeadamente no local do Porto de Sabugueiro, onde se regista uma ocupação humana que vai do séc. I a.C. ao séc. V d.C.

Durante a Idade Média, D. Dinis outorga-lhe Foral em 1304, com o intuito de facilitar o povoamento nesta região. No séc. XV, um acontecimento irá marcar a Vila e o Reino em geral: foi no Paço de Muge que o Rei D. Manuel em 1496 decretou o édito de expulsão das minorias judaicas e muçulmanas.

Foram Senhores de Muge os Duques de Cadaval, que aqui construíram o seu Palácio. A Casa Cadaval foi uma das instituições mais poderosas do período pós-restauração, sendo detentora de uma enorme percentagem de terrenos em Muge. Esta Casa imprimiu um cariz agrícola à vila.

Em 1837, por decreto de D. Maria II, foi extinto o concelho de Muge e criada a Junta de Paróquia de N. Sr.ª da Conceição de Muge, que por sua vez, foi incorporado no concelho de Salvaterra de Magos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Novos Corpos Gerentes da AMAR - Associação de Marinhais




No dia 14/7/2010 tomaram posse os novos Corpos Gerentes que vão dirigir os destinos desta Associação no biénio 2010/2011:

Mesa da Assembleia
Presidente: Gerardus Brands
1º Secretário: Nuno Cardoso
2º Secretário: Ricardo Burgal
Vogal:Ana Cláudia Silva

Direcção
Presidente: Madalena Santos
Vice-Presidente: Luís Miguel Neves
Secretária: Inês Delgado
Tesoureira: Maria João Carvalho
Vogal: Alice Calçada

Conselho Fiscal
Presidente: Luís Pedro
Relator: Rodrigo Neves
Vogal: Elisabete Saraiva
Vogal: Raul Guedes


Fonte in http://a-marinhais.blogspot.com/

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Freguesia de Marinhais




Esta localidade foi denominada durante séculos como "Foros de Muge", dado que todos os terrenos pertenciam à Freguesia de Muge, sob a forma de baldios.

É difícil traçar uma evolução histórica sobre Marinhais, pois os seus primeiros habitantes não eram das redondezas, mas originários de norte do país, nomeadamente da zona de Pombal e Cantanhede. Eles vinham trabalhar para as grandes Casas Agrícolas da região, acabando por se fixar. O próprio povoamento ainda hoje demonstra uma ocupação recente, sendo todo ele delineado junto à estrada principal.

Dos principais marcos históricos, destaca-se o ano de 1875, como a data provável de construção da Capela de S. Miguel Arcanjo. A inauguração da Estação da Caminho de Ferro, em 1902 foi outro notável acontecimento, estando o próprio Rei D. Carlos presente. De todos os acontecimentos aquele que mais marcou a ascensão de Marinhais foi a criação da Freguesia em 1927.

A partir deste data, Marinhais não cessou de crescer. Hoje em dia é considerada a freguesia com o maior número de população do concelho.



sexta-feira, 16 de julho de 2010

Freguesia do Granho


É a freguesia mais recente do concelho, criada em 1988. Os seus terrenos pertenciam à Casa Cadaval, prestigiada Casa Agrícola que absorvia toda a mão de obra desta população.

Caracterizada por uma forte componente agrícola, onde a orizicultura teve um papel principal, o Granho foi ganhando contornos. Apesar de não haver imponentes monumentos, o Granho fez-se a si próprio. O Povo construiu a sua história com muito esforço e luta, desbravou matos e arroteou terras. É uma freguesia em franco desenvolvimento.




in http://www.cm-salvaterrademagos.pt/

Ponte Rainha Dona Amélia, Muge: Movimento pelo Tejo questiona se Convenção de Albufeira está a ser cumprida




Lisboa, 15 jul (Lusa) - O Movimento pelo Tejo (PROTEJO) pediu medições dos caudais do rio para avaliar se está a ser cumprida a Convenção de Albufeira pelos governos português e espanhol.

O pedido surgiu face a informações de que atualmente os caudais do rio Tejo estão em "níveis muito inferiores ao normal", referiu o movimento, que agrega 31 organizações e mais de mil pessoas.

A PROTEJO solicitou, nomeadamente, ao Ministério do Ambiente, informação sobre a medição de caudais semanais, mensais e trimestrais em Fratel, em Cedilho e na Ponte de Muge entre outubro de 2009 e julho de 2010.
Texto Lusa, 15-7-2010
Imagem in Google

quinta-feira, 15 de julho de 2010

António Carvalho Pereira semeia legumes com a boca e vai vendê-los ao mercado de cadeira de rodas

Um homem de 52 anos, portador de deficiência, que se desloca com a ajuda de uma cadeira de rodas, semeia legumes com a boca e vai vender os produtos aos sábados frente ao mercado de Salvaterra de Magos.

O trabalho de António Carvalho Pereira é feito no alpendre da casa térrea da família, numa zona rural do concelho, onde vive com a mãe. Instalado na cadeira de rodas eléctrica - comprada a prestações com o dinheiro que poupou da pensão - António Pereira dedica-se à plantação de couve e alface nos pequenos cubículos de cuvetes.

Usa o cabo de um pincel que lhe ofereceram, com um ferro aplicado na extremidade, para executar um trabalho de precisão. Cada uma das sementes é empurrada cuidadosamente para dentro da terra com a ajuda do utensílio que segura entre dentes.

Às 7h10 da manhã, todos os sábados, António deixa a casa e inicia um percurso lento de quatro quilómetros até ao mercado que demora 45 minutos a fazer. O mais difícil é superar em cadeira de rodas a estrada em terra batida que o leva até à nacional. Depois vai percorrendo a berma da 118, seguindo ao seu ritmo.


in O Mirante online, 13-7-2010
Veja o vídeo aqui:

Freguesia da Glória do Ribatejo





A origem da Glória do Ribatejo remonta ao séc. XIV, quando o Rei D. Pedro I manda edificar em 1362 uma igreja, como demonstra a lápide medieval ainda hoje presente na fachada deste templo. Em 1364, o mesmo monarca concede-lhe uma carta de privilégios, com enormes isenções e liberdades, com o intuito de facilitar o povoamento desta nova localidade.

Vivendo essencialmente da agricultura, pastorícia e outras actividades mais rudimentares, a Glória do Ribatejo desenvolveu uma cultura muito peculiar que a diferenciou das restantes freguesias do concelho.

Com uma identificação cultural muito marcante, construída no dia a dia desta população, ainda hoje é possível observar nesta povoação costumes ancestrais. Uma das razões apontadas para a preservação destes valores prende-se com a endogamia. No passado, ao evitar casamentos com outras pessoas de outras localidades, este povo conservou genuinamente os usos e costumes dos seus antepassados.

Apesar de ser assediada por outros valores, a Glória do Ribatejo soube sempre respeitar a sua identidade cultural, motivo pelo qual esta vila ainda hoje se orgulha de respirar tradição.


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Freguesia de Foros de Salvaterra



A história dos Foros de Salvaterra está intimamente ligada ao processo de aforamento que foi iniciado em 1845, pela Junta de Paróquia de Salvaterra de Magos. Este processo teve como principal objectivo o desbravamento de matos e arroteamento dos solos para cultivo.
A divisão das parcelas de terrenos em foros originou novas formas de explorar a terra, o que permitiu a fixação da população neste local. A juntar à enorme fertilidade dos solos, foi construída em 1934 a Barragem de Magos, que também contribuiu para o desenvolvimento agrícola, permitindo assim um novo sistema de exploração da terra - o regadio.

Em 1984, graças ao desenvolvimento alcançado, a povoação é elevada a freguesia, desanexando-se de Salvaterra de Magos.